Égua da Broca: veja qual tipo de vinho combina com peixe filhote, típico da região Norte
A harmonização de peixe e vinho pode ser uma arte, já que depende do tipo de peixe, do modo de preparo e dos temperos utilizados
A combinação de peixe e vinho no Pará reflete a riqueza da culinária da região, que é marcada por influências indígenas, africanas e portuguesas, o estado tem uma vasta variedade de peixes de rio. Sua intensidade de sabores pode oferecer uma experiência gastronômica única, e com isso, o vinho certo pode elevar ainda mais essa experiência.
Essa harmonização de peixe e vinho pode ser uma arte, já que depende do tipo de peixe, do modo de preparo e dos temperos utilizados. O restaurante Adega Dionísio, que fica localizado na avenida Alcindo Cacela, no bairro do Umarizal, em Belém, é especialista nesse segmento de harmonizações, com peixes e temperos da Amazônia e vinhos de sabores inigualáveis.
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André Lopo, cozinheiro do estabelecimento explicou sobre a preparação de dois pratos feitos com o peixe filhote e que são um sucesso no restaurante. “A nossa escolha foi trazer o máximo de regionalidade para os pratos, tanto que escolhemos fazer um filhote com creme de castanha do Pará e cuscuz de farinha de mandioca, com jambu e chicória e também nosso azeite de chicória. O outro prato também é peixe filhote na crosta de castanha com risoto de jambu e tucupi”, conta. Segundo o profissional, os dois pratos são perfeitos para harmonizar com os vinhos disponíveis no estabelecimento.
No primeiro prato, o filhote é acompanhado pelo creme de castanha-do-Pará, que traz a textura amanteigada e o sabor marcante da castanha, criando uma combinação suave e rica. O cuscuz de farinha de mandioca complementa o prato com sua crocância e leveza, absorvendo os sabores. O toque do jambu oferece uma sensação única enquanto o azeite de chicória adiciona frescor e o sabor característico da chicória-do-Pará.
Já no segundo prato, o filhote ganha uma crosta crocante e aromática também da castanha-do-Pará, que contrasta com a maciez do peixe. O acompanhamento é um risoto de jambu e tucupi, uma combinação clássica da culinária paraense.
Para harmonizar os dois pratos com os vinhos do restaurante, Rogério Gomes, sócio proprietário da Adega Dionísio, relata como é feito o processo. “A gente segue a harmonização com similaridade, escolhemos um vinho branco, um chardonnay, para acompanhar o nosso filhote com o tucupi, no caso segue a similaridade. Já em contraste ao outro prato, a gente também tem a Castanha do Pará, com a gordura da castanha, com a acidez e a estrutura do vinho, a gente consegue harmonizar muito bem”, explica.
Rogério ainda explica que a harmonização não é uma regra. “Nós temos uma linha de harmonização, onde não é uma regra. No caso, também poderíamos estar harmonizando com vinho tinto, seria nossa indicação também”, avalia. Ainda segundo ele, o vinho branco escolhido é da uva chardonnay, que tem uma acidez mais elevada e um pouco mais de estrutura no paladar e isso casa muito bem com a culinária paraense.
Há 6 anos se destacando no mercado, o restaurante Adega Dionísio também oferece delivery de vinhos variados. O estabelecimento funciona de segunda a sábado, das 11h30 à meia-noite.
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