Desvio de veículos em trecho da BR-316 que recebe obras de drenagem deve continuar até 2023
Equipes do Departamento de Trânsito (Detran/PA) e a Polícia Militar (PM) orientam os condutores e transeuntes na operação, que deve durar 90 dias neste trecho.
As obras de drenagem da rodovia BR-316 devem seguir com desvios de veículos até o ano que vem. O trabalho realizado pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), entre os KM 4,5 e 5,5 sentido Belém - Marituba. O atalho feito desde o dia 10 de novembro é feito para automóveis acessarem as duas pistas de concreto do furto BRT. Veículos pesados devem se manter na faixa aberta da rodovia. Pedestres e ciclistas devem transitar no trecho em uma faixa exclusiva na calçada. As informações foram divulgadas no Agência Pará.
A modificação no fluxo de veículo é necessária para que seja executada a drenagem prevista no projeto de requalificação da BR-316. Equipes do Departamento de Trânsito (Detran/PA) e a Polícia Militar (PM) orientam os condutores e transeuntes na operação, que deve durar 90 dias neste trecho.
Segundo o engenheiro Eduardo Ribeiro, diretor geral do NGTM, a avaliação das primeiras horas de operação é positiva. “A avaliação é positiva, apesar das dúvidas existem dos condutores e do horário de pico da BR. Não houve incidentes, a expectativa é que o aprendizado dos motoristas com a rotina do tráfego possa melhorar mais. Estamos fazendo o isolamento para fechamento da área onde vai ser iniciada a drenagem ainda hoje”, explica o diretor geral do NGTM, o engenheiro Eduardo Ribeiro.
O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) também participa na organização e orientação do trânsito garantindo segurança e fluidez na via. São empreendidos 20 agentes de fiscalização e 12 de educação no local do desvio. A Polícia Militar (PM) está presente com 4 equipes durante 24h no trecho.
O Detran também instalou sinalização luminosa vertical para ajudar na orientação e visibilidade dos motoristas, pedestres e ciclistas. O órgão disponibilizou um contêiner no local do desvio com uma equipe de servidores que atuará 24 horas no atendimento e suporte aos usuários da via. Toda a área está sendo monitorada por câmeras de videomonitoramento com o objetivo de acompanhar o tráfego e realizar intervenções no trânsito, quando necessário.
Os agentes do Detran, tanto de fiscalização como de educação, estão presentes na BR-316 desde as primeiras horas da manhã garantindo a fluidez no trânsito e orientando os motoristas e pedestres sobre o desvio. Nesse primeiro dia registramos um fluxo com pouco congestionamento logo cedo, sem acidentes, e na sequência fluindo normalmente para o horário matinal da rodovia", destacou a diretora geral do Detran, Renata Coelho.
Obras
As obras de drenagem são essenciais para resolver os problemas de alagamentos na pista e bacias no entorno da via.
“A BR que transitamos hoje, onde estão sendo executadas as obras, foi implantada há cerca de 40 anos, época em que a ocupação às margens da rodovia tinha uma densidade populacional muito menor do que a atual, possibilitando que as águas de chuva infiltrassem no solo. Atualmente, isso não ocorre, ocasionando alagamentos com chuvas mais intensas, por isso a importância de um bom sistema de drenagem, que será executado na obra”, explica Ribeiro.
Quando concluída toda a obra de requalificação, a rodovia vai contar com três faixas de asfalto para tráfego, duas faixas de concreto para os veículos do BRT, 13 estações de passageiros, 13 passarelas, ciclovia, calçada, nova iluminação, além de 2 terminais de integração, 4 passagens inferiores (túneis), um viaduto, o que vai possibilitar o transporte mais rápido, confortável e seguro para moradores dos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba.
Ao iniciar a operação dos ônibus do BRT, haverá melhoria da qualidade de vida da população da Região Metropolitana de Belém. “Quando os ônibus do BRT estiverem operando o sistema troncal, isso permitirá que as pessoas que hoje levam até 5 horas dentro de um ônibus na ida e vinda do trabalho, possam reduzir muito esse tempo, fazendo uma viagem mais rápida, confortável e segura”, explica o engenheiro Eduardo Ribeiro, diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).
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