Caso 'Eduardo Ramos x vereador': Delegacia da Mulher, em Ananindeua, aguarda por Izabelle Pereira
A jovem teria sido agredida pelo marido, o vereador Diego Alves, segundo o Boletim de Ocorrência feito pelo ex-jogador Eduardo Ramos
A Delegacia da Mulher de Ananindeua ainda não ouviu Izabelle Pereira, citada como vítima de agressão física cometida pelo marido, o vereador Diego Alves, no Boletim de Ocorrência (B.O), registrado pelo ex-jogador Eduardo Ramos, contra o vereador, na madrugada do dia 3 deste mês de fevereiro.
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Inicialmente, os procedimentos para apurar se houve ou não violência contra Izabelle, estavam com a delegada Andreyza Texeira, na Deam, mas nos últimos dias, a responsabilidade passou para a delegada Emanuela Amorim, que segue aguardando o comparecimento da jovem à Delegacia.
"A data anteriormente marcada foi adiada a pedido dela, por não estar na cidade. Iremos marcar uma nova data", afirmou a delegada Emanuela Amorim, nesta quarta-feira (23). Sobre o prazo para continuar aguardando o comparecimento de Izabelle Pereira, a delegada esclareceu que "toda investigação tem um prazo mínimo de 30 dias em caso de réu solto, podendo ser prorrogado diversas vezes por igual período", disse ela.
As infrações penais, de acordo com o Código Penal, como vias de fato e ameaça, por exemplo, prescrevem em três anos, em razão da pena máxima que não ultrapassa os seis meses. Já a lesão corporal que tem pena máxima de três anos, e prescreve em oito anos.
Sobre o caso
Por por volta das 3h da madrugada do dia 3 deste mês de fevereiro, o ex-craque de futebol do Leão e do Papão, Eduardo Ramos fez um B.O, na Seccional da Cidade Nova, em Ananindeua, denunciando sofrer ameaças do vereador de Ananindeua, Diego Alves, após ele ter flagrado a esposa Izabelle Pereira com o ex-jogador no Motel Privilege.
Quinze dias depois, em 18 deste mês, Eduardo retirou a queixa contra o vereador Diego Alves, mas as delegadas da Deam entenderam que independente do fim do BO de Eduardo, a Delegacia deveria apurar o que ocorreu à Izabelle Pereira, que teria sido espancada pelo vereador, segundo o próprio Eduardo registrou no B.O.
Crime contra a mulher
A delegada Andreyza Teixeira já deixou claro, em entrevistas, que são situações diversas. "No crime de ameaça é possível não representar mais. No crime denunciado que a vítima mulher teria sofrido, a ação penal pública é incondicionada. Iremos apurar a denúncia sobre o crime contra a mulher, as supostas ameaças e agressões", destacou ela. O mesmo entendimento é compartilhado pela delegada Emanuela, que espera por Izabelle.
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