Confira as 10 cidades paraenses com mais casos de malária em 2022
Atualmente, Jacareacanga, na região sudoeste, é a cidade com o maior número de casos de malária no Pará
Atualmente, Jacareacanga, na região sudoeste, é a cidade com o maior número de casos de malária no Pará. Nos quatros primeiros meses de 2022, foram confirmadas 1.359 notificações. Só nesta cidade, o quantitativo registrado nos quatro primeiros meses do ano representa 42% do percentual acumulado em todo o estado, levando em consideração o período de janeiro a março deste ano, quando houve 3.223 confirmações no Pará. Os dados são Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), divulgados na segunda-feira (16).
Do total de notificações confirmadas em 2022, 1.636 ocorreram em área de garimpo, 1.590 em área rural, 1.075 em área indígena e 262 em área urbana e 13 em assentamento. Além de Jacareacanga, ainda segundo a Sespa, Itaituba segue em segundo lugar no ranking da doença, com 1.175 casos, e Anajás, no Marajó, ficou em terceiro com 861 registros.
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Veja quais são as cidades paraenses com mais casos de malária em 2022:
- 1º Jacareacanga - 1.359 casos;
- 2º Itaituba -1.175 casos;
- 3º Anajás - 861 casos;
- 4º Breves - 287 casos;
- 5º Altamira - 199 casos;
- 6º Cumaru do Norte – 180 casos;
- 7º Almerim – 171 casos;
- 8º Oriximiná – 135 casos;
- 9º Afuá - 84 casos;
- 10º Bagre – 58 casos.
O que é a malária?
A malária é uma doença endêmica, causada por parasitas, transmitida para as pessoas por meio da fêmea infectada do mosquito Anopheles. É possível prevenir e tratar a doença. Caso não haja o rápido diagnóstico e o início do controle, por meio de medicamentos, a doença pode ser fatal.
Como prevenir a malária?
É possível prevenir o contágio, por consequência, a transmissão dos parasitas. A prevenção normalmente acontece de duas formas: uma por meio de uso químico, o que inclui a utilização de inseticida e pulverização residual interna, ou com uso de protetores, como os mosqueteiros.
Quais os sintomas da malária?
Normalmente, a pessoa com malária apresenta dor de cabeça, febre alta, calafrios, tremores e sudorese. Em alguns casos, na fase inicial, os pacientes também podem ter náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
Ações pelo interior do Pará
Em Jacareacanga, 20 profissionais de saúde da Sespa foram enviados para ações em áreas de garimpos e comunidades indígenas. Os agentes vão permanecer por 16 dias em atividades, com busca ativa, levantamentos de dados entomológicos – para futuros estudos sobre o mosquito, além de acesso ao diagnóstico. A programação, nessas áreas com maiores registros, seguirá até dezembro deste ano.
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