Coleta de entulho é suspensa em Belém, informa Ciclus
A medida foi tomada pela Ciclus Amazônia, empresa responsável pela gestão de resíduos sólidos na capital paraense
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A coleta de entulho em Belém está temporariamente suspensa por conta do caso de violência e insegurança registrado no aterro do Aurá, em Ananindeua, na última terça-feira (25). A medida foi tomada pela Ciclus Amazônia, empresa responsável pela gestão de resíduos sólidos na capital paraense. Ainda segundo a Ciclus, o serviço de solicitação de coleta de entulho programado via Canal de Atendimento ao Cidadão no Whatsapp também está suspenso.
“A empresa está em contato com o poder concedente e demais autoridades para buscar uma solução que garanta a segurança dos trabalhadores e da operação. Ressaltamos que a coleta de resíduos domiciliar, capinação, rodagem, raspagem, pintura, varrição, lavagem, limpeza e lavagem de feiras e mercados, segue normalmente, conforme o cronograma de coleta por localidade”, diz a nota da Ciclus.
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Também de acordo com o comunicado da empresa: “A Ciclus Amazônia manterá a população informada sobre a retomada da coleta de entulho assim que a situação for normalizada”.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) se pronunciou, informando que, na tarde de ontem, terça-feira (25), reuniu com representantes das Polícias Militar (PM) e Civil (PC) e da Ciclus, "no que de imediato foi disponibilizado apoio policial em tempo integral para a retomada dos trabalhos e acesso de funcionários da empresa na área do aterro sanitário. Entretanto, hoje até o presente momento, o sistema de segurança não obteve retorno da empresa", diz a nota.
A Segup também acrescentou que a Polícia Militar fixou um Ponto Base Estratégico no local por 24h para equipes ordinárias de expediente, além das equipes especializadas por meio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). Os grupos "seguem em diligências nas áreas de mata, afim de localizar e prender os envolvidos nas ações criminosas contra os funcionários". A Segup aponta, ainda, que outra concessionária de coleta de lixo segue com as atividades normais no aterro.
O caso
Vinte e duas pessoas foram feitas reféns por homens armados na área do antigo Lixão do Aurá, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, na tarde desta terça-feira (25). O ataque aconteceu em uma das bases operacionais da Ciclus Amazônia, empresa responsável pela gestão de resíduos sólidos da capital paraense. Segundo a empresa, os reféns foram vítimas de agressões físicas e psicológicas, e um deles precisou ser hospitalizado. Além disso, pertences pessoais das vítimas, como celulares, foram roubados pelos suspeitos.
Por meio de um comunicado oficial, a Ciclus Amazônia afirmou que prestou atendimento médico e psicológico aos funcionários afetados e que avalia a continuidade das operações no local. "A Ciclus Amazônia mantém o compromisso inegociável com a saúde e segurança de seus colaboradores e desde o início da sua operação no Aurá tem buscado apoio das autoridades para garantir condições adequadas e seguras de trabalho", diz a nota.
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