Caminhada sobre autismo mobiliza moradores do Guamá

A secretária de Inclusão e Acessibilidade de Belém, Nay Barbalho, participou do evento e destacou a importância de levar o debate para as comunidades

Bruna Lima
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A Caminhada pelo Respeito levou dezenas de pessoas às ruas do Guamá no final da tarde desta sexta-feira (11), no intuito de conscientizar a sociedade sobre o autismo, já que o mês de abril marca o Dia Internacional da Conscientização do transtorno. Os participantes saíram de frente do Instituto Maria Marias, na avenida Mundurucus, e percorreram algumas ruas do bairro.

A secretária de Inclusão e Acessibilidade de Belém, Nay Barbalho, participou do evento e destacou a importância de levar o debate para as comunidades periféricas, e não apenas para as áreas centrais da cidade. “Decidimos nos reunir aqui em frente ao Instituto Maria Marias, que é um polo de atendimento muito importante para a inclusão social”, ressaltou.

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A data, criada pela ONU em 2007, visa promover o conhecimento sobre o autismo e os direitos das pessoas com essa condição

Nay Barbalho esclareceu que a mobilização é uma forma de sensibilizar as pessoas, despertando o interesse pela causa e promovendo o conhecimento do tema. “É importante que a população conheça as características do autismo para que possa compreender e incluir quem tem esse diagnóstico. Algumas dessas características são dificuldades na socialização, na comunicação e comportamentos repetitivos”, pontuou.

Caminhada sobre Autismo mobiliza moradores do Guamá

Anderson Melo participou da caminhada ao lado do filho de 8 anos, que é autista. Ele ressaltou que a iniciativa é essencial para ampliar a compreensão e a inclusão das pessoas com autismo na sociedade, já que muitos ainda veem o autista como doente, agindo com preconceito e discriminação.

“É muito triste ver seu filho sendo discriminado e excluído. Tem pais que proíbem os filhos de brincar com crianças autistas. Essa realidade precisa mudar”, afirmou Anderson.

Além de reconhecer e compreender as características, é fundamental que as pessoas tenham conhecimento sobre a rede de atendimento, que começa pelas necessidades básicas de saúde e segue até a reabilitação. Outro ponto relevante são os direitos nas áreas da educação e da assistência social.

Mariele Carvalho, que trabalha como merendeira, é mãe de um jovem de 22 anos com autismo. Ela fez questão de participar da caminhada, por entender a importância da conscientização. “Nossas crianças precisam ser respeitadas e incluídas, e a sociedade precisa estar ciente disso. Quando o meu filho foi diagnosticado com autismo, ele sofreu muito preconceito”, destacou.

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