Belém tem 57 pontos de acúmulo de resíduos de podas; prefeitura garante limpeza até esta quarta (5)
Algumas podas foram da própria prefeitura e outras foram da distribuidora de energia Equatorial Pará. Outras podas ainda devem ocorrer de forma preventiva e a limpeza será agilizada.
Após podas de árvores, Belém ficou com 57 pontos de acúmulo de resíduos vegetais em vias públicas. O levantamento é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), que anunciou uma operação de limpeza para retirar esse material das ruas. Parte desse cenário é resultado de trabalho da própria prefeitura, que fez podas preventivas em árvores por conta do período chuvoso. A outra é de serviços da distribuidora de energia Equatorial Pará, que precisa evitar o contato de galhos com a rede elétrica.
A expectativa da Semma, como consta em material divulgado, é de que o serviço seja concluído nesta quarta-feira (5). Em caso de chuva intensa, os resíduos vegetais também podem acabar sendo levados para galerias, canais e bueiros que podem ficar obstruídos e provocar alagamentos. "Agora é hora de limpar a cidade, retirando galhos e folhas resultantes da operação das podas realizadas", explica a secretária municipal de Meio Ambiente, Christiane Ferreira.
Para fazer a limpeza, a operação terá seis caminhões, dois trituradores, além de uma equipe de 24 pessoas. "Dos 57 pontos de acúmulo de resíduos, 24 foram podas autorizadas e executadas pela empresa Equatorial Pará, por causa de galhos entrelaçados com a rede elétrica", aponta a secretária Christiane Ferreira. As podas, reconhece a Semma, produzem entulho que precisa ser retirado das ruas rapidamente. Porém, há também podas irregulares que, além de deixarem resíduos, são consideradas crime ambiental.
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Com exceção dos troncos de grande porte, explica a Semma, galhos e folhas serão triturados e utilizados como adubo na Granja Modelo da Prefeitura de Belém. É lá que são produzidas mudas arbóreas para a revitalização de praças dos logradouros do município. O restante do material não aproveitável é destinado ao do Aurá, em Ananindeua. Troncos, galhos e folhas fazem parte dos resíduos inertes, que são compactados em uma célula de recebimento destes.
O lixão do Aurá foi desativado em 2015 e a administração do espaço é de responsabilidade da Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan).
Entre os 57 pontos de acúmulo e que podem resultar nestes subprodutos vegetais está a rua Municipalidade, ao lado da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Nesta semana, os resíduos estavam levando pedestres para o meio da rua. E na travessa Perebebuí, esquina com a avenida Romulo Maiorana, uma árvore que caiu no dia 20 e foi cortada em pedaços foi deixada na calçada até esta terça-feira (4).
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