Apagão no Brasil: clientes enfrentam transtornos em supermercados de Belém
Várias pessoas precisaram esperar horas para realizarem pagamentos nos caixas dos estabelecimentos
A manhã desta terça-feira (15) foi de transtorno e muita espera para quem esteve nos supermercados espalhados por Belém. Após o apagão nacional, que ocorreu nas primeiras horas do dia, a energia elétrica e as redes de internet apresentaram instabilidade e falhas, o que atrapalhou o funcionamento dos estabelecimentos comerciais.
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Muitas filas foram registradas e, em alguns supermercados, áreas inteiras estavam em completa escuridão, obrigando os clientes a utilizarem a lanterna do celular para conseguirem enxergar os produtos nas prateleiras. A dona Carmem Machado esteve em um desses estabelecimentos afetados, que fica localizado no bairro do Marco. Ela conta que esperava há mais de duas horas para conseguir finalizar as compras que seriam pagas no cartão.
“Eu cheguei aqui antes das oito horas da manhã e ainda não consegui passar o cartão. As minhas compras estão todas passadas pelo caixa. Como isso ta acontecendo com muitas pessoas, os funcionários me orientaram a vim aqui para esse balcão, para ver se conseguia finalizar tudo, mas até agora nada. Esse apagão acabou empatando todas as coisas que eu tinha para fazer. Eu não posso ir embora, porque as compras já foram passadas. Agora estou vendo se eu consigo pagar e levar tudo para casa”, diz a aposentada.
Dificuldades nos caixas eletrônicos
Outro serviço que também acabou sendo afetado pelo blackout foi o funcionamento dos caixas eletrônicos. Muitas pessoas que precisaram realizar transações financeiras acabaram atrasando outros compromissos para aguardar nas filas. O biomédico Angelo Pereira relata que o apagão acabou atrapalhando as atividades que ele tinha planejado para o dia.
“Eu tive que vim até esse supermercado para poder utilizar os caixas eletrônicos e já tá uma fila grande. A espera é enorme. Eu ainda esperei para ver se voltava a energia e quando começou a dar sinais de que poderia retornar corri para cá. Mas ainda tá bem ruim, o transtorno é grande para quem precisa sacar dinheiro”, diz.
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