Feirante Jocivaldo Serique reclama de alagamentos e mau cheiro Feira da Pedreira
Situação tem prejudicado os trabalhadores e afastado os clientes
Alagamentos, bueiros abertos, sujeira e mau cheiro são desafios enfrentados por quem frequenta ou trabalha na Feira da Pedreira, localizada na avenida Pedro Miranda, em Belém. Jocivaldo Serique, feirante há 35 anos, afirma que esses problemas têm prejudicado os trabalhadores e afastado os clientes.
"Tá prejudicando muito, não só a gente, como os clientes. Tem gente que tem caído nessa água aí. Tem muito odor, tá muito forte. Nós já pedimos solicitamos providência das autoridades, até agora, não foi resolvido nada. Eles alegam quem está tendo muito trabalho na cidade devido à chuva, só que aqui a situação está crítica", diz Jocivaldo.
As chuvas agravam os problemas na feira, onde a água já causou quedas, como a de uma senhora recentemente. Bueiros abertos também aumentam o risco de acidentes, preocupando frequentadores e trabalhadores.
A área mais afetada é a praça de alimentação, onde o mau cheiro afasta clientes. Um vendedor de açaí tem enfrentado reclamações, e a situação preocupa pela possibilidade de fiscalização da vigilância sanitária, já que lida com alimentos perecíveis.
"A gente fica de mãos atadas porque não tem o que fazer. É cliente reclamando do mau cheiro na hora da refeição. Vieram, mas não resolveram nada. Abriram, limparam um pouco, mas ficaram de voltar e até agora não voltaram", conta.
Com a chegada do período chuvoso, feirantes temem que a situação piore, já que não há previsão para saírem da feira provisória. "A gente pede que a autoridade olhe para nós aqui", desabafa Jocivaldo Serique.
A reportagem do O Liberal solicitou um posicionamento da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) sobre a situação na Feira da Pedreira, no entanto, até o fechamento desta edição, não houve retorno.
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(Eva Pires, estagiária sob supervisão de Fabiana Batista, coordenadora do núcleo de Atualidade, com colaboração de Mariana Azevedo)
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