Aposentada Lucimar Barroso reclama de lixo e entulho acumulados na travessa Angustura, em Belém

A aposentada Lucimar Barroso, de 79 anos, mora na travessa Angustura quase na esquina da rua Antônio Everdosa, no bairro da Pedreira, em Belém. Ela reclama do acúmulo de lixo e entulho no local. "Esse lixo acumulado aqui traz insetos para dentro de nossas casas, temos que viver tampando tudo, fora o mau cheiro", contou dona Lucimar.

Segundo a aposentada, que mora há 70 anos no bairro, devido a quantidade de lixo entulhada no local, ela acabou tendo prejuízos em sua casa. "Entope tudo, esgoto, tudo acontece devido a esse lixo ai. Eu estou com a casa toda entupida", desabafou.

 (Foto: Rafael Souza / Especial para O Liberal)

De acordo com ela, há seis meses os moradores estão convivendo com a situação de descaso no local. Dona Lucimar conta também que desde o mês de novembro está com o encanamento da sua residência entupido e tentando resolver o transtorno. Ela relata também que sente medo de contrair doenças de animais que são atraídos pelo lixo e entulhos no local. “Tenho medo de pegar doenças, mas o que eu posso fazer?”, indagou. 

"A indignação é essa, a prefeitura nunca mandou limpar isso aí, já virou um lixão. É sofá, é cama e muitas doenças. A água não passa, aí volta e entra na casa da minha mãe, e enche a casa", disse Luciana Barroso, dona de casa, filha da aposentada.

Segundo a dona de casa, que mora há 12 anos no local, o carro de lixo não passa no local com frequência. Já a coleta de entulho nunca passou. "Queria que tomassem uma providência, porque temos uma idosa em casa, tem criança. Aqui é uma via pública, queria que viessem tirar esse lixo daqui", disse a filha de dona Lucimar.

(Foto: Rafael Souza / Especial para O Liberal)

A dona de casa ainda relatou sobre a irresponsabilidade de motoristas na via. “Aqui é só uma mão de veículos, mas os motoristas não respeitam durante a noite e madrugada, e acaba virando mão dupla. Os carros entram aqui na contramão. Esse sinal ai ninguém respeita, a gente tem que olhar para os dois lado para poder atravessar”, disse a dona de casa de 54 anos. 

A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento para a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) sobre o assunto citado na matéria, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno. 

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