Dieta: veja 7 alimentos que têm fama de 'vilões', mas que fazem bem à saúde
Dietas podem significar restrições de diversos alimentos, mas alguns podem ser essenciais para a saúde; confira quais são
Os hábitos alimentares de cada pessoa podem variar conforme as necessidades ou objetivos. Para isso, é comum recorrer a alguma dieta para se associar com exercícios físicos a fim de ganhar ou perder peso.
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As dietas podem ser adaptadas e impactam diretamente na alimentação de cada pessoa. Nos últimos anos, diversos alimentos foram rotulados como prejudiciais para quem está praticando alguma restrição alimentar. A nutricionista Lara Natacci, mestre e doutora pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), explica que antes de definir se um alimento é "vilão" ou não para sua saúde, é importante a consulta com um profissional médico, e, principalmente, não cometer restrições.
"Carboidratos complexos como o arroz, massas, batatas são extremamente úteis ao nosso organismo como fonte de calor e energia muscular. Facilitam a queima das gorduras e, quando fornecidos em quantidade suficiente, fazem o organismo economizar o uso das proteínas", aponta a nutricionista em entrevista ao UOL.
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Além disso, a combinação entre alguns alimentos é importante para reforçar a saúde, de acordo com o Guia Alimentar da População Brasileira. Confira quais são e como transformá-los em "herói" de um prato saudável:
Arroz
Esse carboidrato costuma ser evitado para quem deseja emagrecer, mas ele pode ajudar na perda de peso. "Quando há a troca do arroz branco pelo arroz integral, há uma ingestão maior de nutrientes e fibras, que irão aumentar a saciedade e serão digeridos de forma mais lenta. Sendo assim, a pessoa tenderá a consumir uma menor quantidade, e consequentemente irá ajudar no controle de calorias diárias e no peso", diz a nutricionista Cleidijane Antero dos Santos.
Macarrão
O macarrão também é um carboidrato, mas pode proporcionar nutrientes e energia para o corpo quando consumido na versão integral. O Guia Alimentar da População Brasileira recomenda massas frescas ou secas feitas com farinhas de mandioca, de milho ou de trigo.
Queijo
Existem inúmeros tipos de queijos, mas o branco costuma ter menor teor de gordura e colesterol em relação aos queijos mais amarelos. "Esses queijos são fontes de proteína animal, ricos em cálcio e possuem baixa caloria, além de demandarem maior tempo de digestão, dando mais saciedade", diz a nutricionista Rosana Farah.
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Café
Existem diversos estudos sobre os benefícios do café para a saúde, porém, o problema pode estar no consumo exagerado e, principalmente, quando a bebida é adoçada com açúcar e vem com outros acompanhamentos.
"O agravante do cafezinho, na maioria das vezes, é que ele sempre vem acompanhado de um pão, salgadinho, bolacha amanteigada, bolo. Dessa forma, é melhor se acostumar com o sabor amargo do café. Se você não consegue apreciar o sabor puro, tente ir diminuindo a quantidade de açúcar aos poucos, até conseguir não consumir mais e reflita seus acompanhamentos", aponta Cleidijane.
Pipoca
Para esta unanimidade gastronômica, o mais indicado é preparar na panela, que pode preservar as fibras e minerais como fósforo, magnésio e zinco. As versões de microondas são alimentos ultraprocessados e pouco saudáveis.
Leite
Nesta bebida, é preciso equilibrar a quantidade para não prejudicar a dieta, caso seu objetivo seja emagrecer. "Se você tem uma dieta balanceada e consome boas fontes de vegetais, carnes magras e carboidratos, por exemplo, você pode sim consumir o leite integral, sem que isso interfira negativamente na sua alimentação", explica Santos.
Chocolate
O "vilão" mais citado pode ser incluído na lista de alimentos saudáveis, porém, a nutricionista Cleidijane Antero recomenda os chocolates amargos, com maior adição de cacau, acima de 70%. "Eles possuem menor quantidade de açúcar, além de trazerem os benefícios do cacau, principalmente a sua capacidade antioxidante, uma ferramenta importante para proteger as células e prevenir doenças", finaliza.
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(Estagiária Karoline Caldeira, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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