Gordura no fígado: como a alimentação pode ajudar no tratamento?

Dieta rica em frutas e verduras contribui para prevenir a doença

Lorena Saraiva
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A esteatose hepática ou mais conhecida como gordura no fígado ocorre quando as células desse órgão são infiltradas por gordura e pode ser manifestada com os sintomas de fadiga, dor abdominal e perda de peso.

Ela pode ser causada pela diabetes, aumento de triglicérides, uso de alguns medicamentos, hepatites, altas taxas de colesterol, entre outros. O tratamento para a doença é o conjunto atividade física mais perda de peso.  A nutricionista Nayanne Nunes, do Supermercado Preço Baixo, explica que a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática de exercícios físicos são as melhores formas de prevenção.

image A nutricionista Nayanne Nunes pontua que a ingestão elevada de alimentos processados favorece o surgimento da doença (Arquivo pessoal)

“Considerando-se que sedentarismo, obesidade e Diabetes Mellitus contribuem para o desenvolvimento da doença, a terapia mais efetiva é relacionada a mudanças no estilo de vida, especialmente dietas específicas quanto a patologia, exercícios físicos e terapias comportamentais. Vale ressaltar que é importante ter uma equipe multidisciplinar envolvida no tratamento, com psicólogo, nutricionista, médico e educador físico”, destaca.

A alimentação também faz parte da rotina saudável e a nutricionista indica alguns produtos para consumir durante o tratamento e que podem ajudar a reduzir a gordura no fígado. Leites, queijos e iogurtes desnatados, carnes bovinas com cortes magros (soja, peixe, aves sem pele) preparadas de forma assada, cozida ou grelhada são os ideais. Além da ingestão de cereais integrais, frutas e vegetais.

A seção de hortifrúti do Preço Baixo oferece uma diversidade de frutas, verduras e legumes com um custo benefício e qualidade, higiene e limpeza no padrão do supermercado. Toda semana a seção tem ofertas e promoções com a Quinta do Hortifrúti com produtos a preços acessíveis. 

Nayanne pontua que alguns fatores devem ser observados na hora de seguir a dieta. “A terapia nutricional deve ser aplicada de acordo com a presença ou não de obesidade e outras síndromes que precisam ser levadas em consideração, sendo importante adaptar não somente a parte quantitativa da dieta, mas também a qualidade do que é consumido. No caso de não obesos, deve-se atentar para o consumo de colesterol e objetivar sua redução, se necessário”, detalha a nutricionista.

Alguns alimentos favorecem o surgimento da doença e dificultam o desenvolvimento do tratamento. A recomendação é evitar condimentos picantes e industrializados; embutidos;  bebidas alcoólicas, gasosas e industrializadas; frutas ácidas; vegetais enlatados; doces e sobremesas recheados e com cobertura.

“O padrão alimentar atual influencia no desenvolvimento de fatores de risco para o desenvolvimento da Esteatose Hepática. A ingestão elevada de alimentos processados, gordurosos e ricos em açúcar aumenta a probabilidade do desenvolvimento de síndrome metabólica. Sendo assim, é necessário uma intervenção no que diz respeito ao estilo de vida, especialmente, a dieta”, finaliza Nayanne.

 

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