Varanda, biblioteca, espaço pet e 2 mil unidades em Belém: veja os avanços do Minha Casa, Minha Vida
Jader Filho, Ministro das Cidades, foi entrevistado na manhã desta quarta (18) por rádios de várias partes do país e revelou mudanças no programa social.
O Ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), foi o convidado do “Bom dia, ministro”, videocast do governo federal no qual ministros respondem perguntas de radialistas de todo o Brasil sobre assuntos da gestão. No programa da manhã desta quarta (18), transmitido pelo Canal Gov da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), o titular da pasta revelou avanços do “Minha Casa, Minha Vida” e anunciou a construção de 2.000 novas unidades de casas em Belém.
Além de varandas nas novas casas do programa, os condomínios vão contar com bibliotecas, a fim de incentivar a leitura. Cada espaço terá 500 livros. O ministro ressaltou a parceria firmada com a ABL (Academia Brasileira de Letras): “Vão ser 1.500 novas bibliotecas espalhadas pelo país. A ABL também vai ceder livros pra essas bibliotecas, em um acordo que costuramos com Merval Pereira.”
Outro novidade do programa é a criação de espaços pet, que, conforme o ministro, vão servir de áreas de lazer para animais de estimação das famílias. A diminuição do tamanho dos condomínios também foi citado. Segundo Jader Filho, dois foram os motivos para a mudança. O primeiro é o maior senso de pertencimento das famílias à comunidade com condomínios menores. O segundo é o fato de que condomínios menores são alvo mais difícil para o crime organizado.
Jader Filho destacou que as novas moradias precisam estar perto da estrutura urbana completa - escola, emprego, transporte público, energia, tratamento de água, postos de saúde. “Antes, ficavam bem distantes dos centros urbanos e o governo tinha que criar toda a estrutura urbana perto das casas”, explicou.
VEJA MAIS
Quais as prioridades de seleção para o programa?
Perguntado por Nonato Cavalcante, da Rádio Clube, sobre os critérios para ser contemplado com a moradia do governo federal, Jader Filho citou algumas prioridades. Uma delas é atender principalmente mulheres, para que elas possam ter autonomia em relação a maridos e companheiros. Outras prioridades são povos originários (indígenas e quilombolas), famílias formadas por pessoas com deficiência, por pessoas com doenças crônicas e por crianças e/ou idosos.
Impactos econômicos do programa
De acordo com o ministro, o programa habitacional foi responsável pela geração de 5 milhões de empregos no setor da construção civil, entre diretos, indiretos e induzidos. “Diretamente, 1,8 milhão de empregos. Esses são os impactos na nossa economia”, afirmou.
O programa também teve aumento de casas construídas neste ano. “Foram 44.764 novos imóveis colocados no mercado, um aumento de 86,7% nos números do programa na comparação com o 2º trimestre do ano passado”, disse Jader Filho.
Além de tudo, o ministro informou que o programa habitacional está perto de alcançar a marca de 1 milhão de unidades contratadas desde janeiro de 2023, metade da meta do Governo Federal, que prevê contratar 2 milhões de novas residências até 2026.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA