Ministro Jader Filho destaca novos investimentos do ‘Minha Casa, Minha Vida’ no Pará

Ele esteve na sede do Grupo Liberal e detalhou os números do programa habitacional, que ganha novas unidades em Santarém nesta semana

Elisa Vaz
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Após a cidade de Marabá, no Pará, ter garantido, na semana passada, 1.488 novas unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida”, que subsidia a aquisição da casa ou apartamento próprio para famílias, em um investimento total de R$ 223 milhões, é a vez de Santarém receber a iniciativa. Selecionada para um total de 1.900 unidades, a cidade do oeste paraense vai garantir 528 imóveis nesta sexta-feira (13), quando o ministro das Cidades, Jader Filho, visitará o local. Segundo ele mesmo adiantou ao Grupo Liberal em entrevista exclusiva nesta segunda-feira (9), o montante na cidade soma mais de R$ 80 milhões.

“O ‘Minha Casa, Minha Vida’ retorna ao Pará depois de tantos anos que não havia uma nova contratação. Agora, nesta sexta-feira próxima, nós vamos estar em Santarém anunciando mais de 500 unidades. Santarém foi selecionada com 1.900 unidades e nós estamos assumindo as primeiras 500 unidades, um investimento de mais de R$ 80 milhões para a gente poder fazer com que essas casas voltem a atender o nosso Estado e tragam o sonho da casa própria para as famílias paraenses”, enfatizou.

As próximas unidades habitacionais, segundo o ministro, terão bibliotecas, como ele já havia anunciado. O objetivo é incentivar a leitura, e a Pasta assinou, na semana passada, um acordo com o Ministério da Cultura, por meio da ministra Margareth Menezes, para que essas bibliotecas já venham com livros. É esperada a construção de cerca de 1.500 novas bibliotecas pelo país, e todas terão uma média de 500 livros cada.

“Teremos vários módulos. Os me nores terão espaços de leitura, enquanto os maiores terão centros comunitários. Por  exemplo, em um acordo que nós fizemos, nas próximas duas semanas, a gente já vai estar entregando a primeira biblioteca do ‘Minha Casa, Minha Vida’ lá no Ceará, em Fortaleza. Nós fizemos um acordo com o governador e a gente já está fazendo essa nova biblioteca, com livros, com computadores, para que a gente não só esteja fazendo as novas bibliotecas nos próximos ‘Minha Casa, Minha Vida’, nesses que estão sendo contratados agora, mas naqueles antigos, que estavam com as obras paralisadas e que já vêm com biblioteca também”, adiantou.

Mudanças no programa

Em julho, o governo federal estudava mudanças nas regras do programa para tentar frear o avanço dos financiamentos de imóveis usados, já que os novos geram mais empregos. De acordo com o ministro, essas alterações já foram feitas, mas apenas para as regiões Sul e Sudeste, sendo que os imóveis usados no Norte, Nordeste e Centro-Oeste continuam da maneira que estavam.

“O ‘Minha Casa, Minha Vida’ está crescendo muito. Nós estamos batendo recordes atrás de recordes. E o imóvel usado está muito concentrado tanto na região Sudeste como na região Sul. O que nós fizemos foi só diminuir, na faixa 2 e na faixa 3, que são aquelas famílias que ganham, respectivamente, de R$ 2,8 mil a R$ 4,4 mil e de R$ 4,4 mil até R$ 8 mil, na região Sudeste e na região Sul nós seguramos um pouquinho, para que não faltasse recurso para as novas obras e que também não tivesse que tirar recurso das outras regiões. Mas lembrando que fizemos essa limitação só para os imóveis usados, para os imóveis novos nada foi mexido”.

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Os empreendimentos totalizam 1.488 unidades habitacionais, que serão construídas em áreas doadas pela prefeitura

A título de comparação, Jader Filho destacou que, no último ano do governo anterior, foram contratados em financiamentos 382 mil unidades habitacionais no Brasil. No ano passado, o atual governo fez 491 mil novas unidades e, neste ano, pretende chegar perto de 650 mil novas unidades. “Uma novidade é que a gente deve bater, já na semana que vem, mais de um milhão de novas unidades habitacionais contratadas no país. Isso deveria acontecer em dezembro, mas em setembro a gente já está batendo metade da meta. A gente acredita que, nos quatro anos do governo do presidente Lula, a gente vai ultrapassar essa meta que estabeleceu de 2 milhões de unidades habitacionais”.

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