STF: Luiz Fux afirma que ‘não há mais espaço para ações contra regime democrático'
Presidente Jair Bolsonaro cancelou sua participação virtual na solenidade, para sobrevoar áreas atingidas pelas chuvas em São Paulo
O discurso do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, durante a solenidade de abertura do Ano Judiciário, na manhã desta terça-feira (1), foi marcado por citações ao ano eleitoral. "Este Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, concita os brasileiros para que o ano eleitoral seja marcado pela estabilidade e pela tolerância, porquanto não há mais espaços para ações contra o regime democrático e para violência contra as instituições públicas", declarou o ministro. As informações são da Agência Estado.
Ele seguiu afirmando que o período eleitoral deve servir de lembrança “do quão importante é cultivar os valores do constitucionalismo democrático, com a fiscalização de seu cumprimento diuturnamente". O presidente da República, Jair Bolsonaro, não participou da cerimônia, para sobrevoar as áreas atingidas por chuvas em São Paulo. Ele cancelou sua presença virtual na tarde desta segunda-feira (31).
"Este Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, concita os brasileiros para que o ano eleitoral seja marcado pela estabilidade e pela tolerância, porquanto não há mais espaços para ações contra o regime democrático e para violência contra as instituições públicas", declarou Fux.
O ministro também afirmou que as eleições devem ser "oportunidade coletiva para escolhas virtuosas" dos brasileiros. "Os debates acalorados nesses momentos são comportamentos esperados em um ambiente deliberativo marcado pela pluralidade de visões. Não obstante os dissensos da arena política, a democracia não comporta disputas baseadas no "nós contra eles"!", declarou, no momento em que a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro se acirra com a chegada da eleição presidencial.
Para o presidente do STF, a política e as eleições despertam paixões acerca de candidatos, de ideologias e de partidos. “Embora esses sejam sentimentos legítimos, a política também deve ser visualizada pelos cidadãos como a ciência do bom governo", seguiu o ministro.
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