'Oficialmente sou declarado um perseguido político', diz Pablo Marçal após operação da PF
Coach alega que todos que apoiaram Bolsonaro estão em uma "lista para serem inelegíveis e destituídos de seus cargos"
Alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) realizada na manhã desta quarta-feira (5), em São Paulo, contra crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro ocorridas durante as eleições de 2022, o coach Pablo Marçal divulgou uma nota e gravou uma live falando sobre o assunto.
"Agora, oficialmente sou declarado um perseguido político no Brasil. Cancelaram a minha candidatura a presidente em 2022 de forma equivocada e roubaram a minha eleição legítima com quase 250 mil votos para deputado federal por São Paulo. Não fui acordado pela PF hoje, porque às 03:45 eu já estava acordado colocando pressão no sol. Fizeram busca e apreensão na minha casa com este documento e não acharam nenhuma irregularidade. Fizeram buscas em 7 endereços (3 empresas, 2 sócios, 1 advogado e levaram apenas celular e notebook, como de praxe)", diz na nota.
Ele alega que a perseguição política é fruto "do pacote que todos estão sofrendo por terem apoiado o presidente Bolsonaro". "Claramente existe uma tentativa de silenciar as vozes daqueles que defendem a liberdade nessa nação. Coloco tudo à disposição e acredito que a Justiça eleitoral usará da firmeza da lei para cessar essa revolta instaurada sobre mim. Reforço meu compromisso com o povo de defender essa nação", declarou.
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Aos seguidores, afirmou ainda que "todos que apoiaram Bolsonaro estão numa lista para serem inelegíveis, destituídos de seus cargos".
"Aqui no brasil está virando uma máquina de punir gente inocente e uma vitrine de pegar ladrão, pegar bandido, e colocar em pedestal, fazer virar herói.
Marçal chegou a ser pré-candidato do PROS à Presidência da República em 2022. Porém, após conflitos internos no partido, ele mudou o registro da candidatura para deputado federal.
De acordo com a Polícia Federal, Marçal e o sócio realizaram doações milionárias às campanhas e boa parte desses valores foi remetido posteriormente às empresas das quais são donos.
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