Magistrado reclama de salário de R$ 42,2 mil: 'é aflitivo'
Subprocurador Nívio de Freitas repassa queixa diretamente ao chefe, Augusto Aras
Nívio de Freitas Silva Filho, subprocurador da República, chorou miséria diretamente a Augusto Aras sobre a sua remuneração na Procuradoria Geral da República (PRG). Ele se disse "muito preocupado" e ameaçou deixar o cargo, porque parece que o dinheiro não chega no final do mês. Sua remuneração bruta gira em torno de R$ 42 mil. Mas em janeiro, com gratificação natalina, levou R$ 74,9 mil.
A reclamação do subprocurador foi feita na reunião extraordinária do Conselho Superior do Ministério Público Federal, em 29 novembro. "Está nos afligindo, está muito difícil, os vencimentos já não chegam ao final do mês. É uma situação aflitiva. Há uma quebra de paridade. Confesso que estou ficando muito preocupado se tenho condições de me manter no exercício da minha função. Facilmente posso demonstrar para todos como é oneroso para mim o exercício do cargo de subprocurador-geral da República. Tenho que manter aqui residência, todas as despesas e me preocupo profundamente", disse o subprocurador
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