Macron chama Putin à 'razão' frente à escalada na Ucrânia

Presidente francês disse que também pediu à presidência da China para que usasse 'toda a sua influência' sobre o líder russo pelo fim da guerra

AFP
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O presidente francês, Emmanuel Macron, fez um apelo à "razão" ao também presidente Vladimir Putin, nesta terça-feira (19), após o líder russo mencionar a possibilidade de recorrer ao uso de armas nucleares devido à escalada do conflito na Ucrânia.

"Quero realmente chamar a Rússia à razão. Ela tem responsabilidades como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Macron a jornalistas, após a cúpula do G20 no Rio de Janeiro. "A Rússia está se tornando uma potência desestabilizadora mundial", acrescentou.

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Já a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou neste domingo (17) que a Ucrânia "pode contar" com o apoio do bloco após os "horríveis" ataques com mísseis da Rússia.

O presidente francês afirmou também que pediu ao presidente chinês Xi Jinping, em uma reunião à margem da cúpula, que exerça "toda a sua influência" sobre Putin para pôr fim à guerra, que já atingiu a marca de mil dias.

"Pedi ao presidente Xi Jinping que exercesse toda sua influência, sua pressão, sua capacidade de negociação sobre o presidente Putin para que ele cesse os ataques", declarou.

Macron também mencionou a suposta participação de outro aliado da China, a Coreia do Norte, que teria enviado milhares de tropas para lutar ao lado da Rússia, como uma razão para que Pequim intercedesse.

A Rússia reagiu com fúria à decisão tomada na semana passada pelo presidente americano Joe Biden de autorizar, pela primeira vez, que Kiev utilizasse mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos para atacar o território russo.

As tensões aumentaram ainda mais nesta terça-feira, depois de a Ucrânia disparar mísseis americanos contra a região russa de Briansk, na fronteira.

O chanceler russo Serguei Lavrov, também presente no G20, afirmou que a escalada abre uma "nova fase da guerra do Ocidente contra a Rússia". "Reagiremos de acordo", alertou em declarações no Rio de Janeiro. 

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