Julgamento Bolsonaro: Floriano de Azevedo acompanha voto do relator pela inelegibilidade
Ele foi o terceiro ministro a votar. Com isso, placar está 2 x 1 pela condenação e inelegibilidade de Bolsonaro
Terceiro ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a se manifestar sobre a ação que pede a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, Floriano de Azevedo acompanhou o voto do relator, ministro Benedito Gonçalves, pela condenação do ex-presidente.
Com isso, o placar está 2 x 1 pela procedência do pedido apresentado pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), que pediu a inelegibilidade de Bolsonaro e de seu vice, Walter Braga Netto, na chapa que concorreu à Presidência nas Eleições 2022, por por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
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Na ação, o PDT questiona declarações que colocavam em dúvida a segurança das urnas e do processo eleitoral, durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Para Floriano de Azevedo, a atitude do ex-presidente "teve claro objetivo eleitoral".
Em seu voto, alguns pontos sobre o evento investigado foram citados, como a organização, que não partiu de órgãos competentes e o lugar realizado.
“O discurso teve claro objetivo de se colocar dentro da estratégia eleitoral, o que já, em si, por ser feito por meio e na presença do presidente da República, poderia se caracterizar abuso, seja pelo teor, seja pela organização”, disse o ministro.
Antes, o ministro Raul Araújo, segundo a se manifestar sobre o processo, divergiu do voto do relator ministro Benedito Gonçalves e votou pela improcedência da ação e, assim, por manter o político do PL elegível.
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