Ex-presidente do STF, Lewandowski aceita convite para assumir Ministério da Justiça

Nova atuação na pasta deverá ser discreta; nomeação deve ser anunciada nesta quinta-feira (11)

O Liberal
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O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski aceitou o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Ele irá substituir Flávio Dino na pasta, que em fevereiro passará a integrar a Corte. 

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Dino e Lewandowski estiveram reunidos com Lula na noite desta quarta-feira (10), no Palácio da Alvorada. A nomeação deve ser anunciada nesta quinta (11), em reunião prevista para às 11h, no Palácio do Planalto.

Em conversas reservadas, aliados do presidente Lula afirmam que Lewandowski não tem o mesmo perfil de enfrentamento de Flávio Dino, que protagonizou vários confrontos com seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com isso, a atuação deve ficar mais discreta na Justiça.

Outros nomes

O nome mais cotado para ocupar a secretaria-executiva do Ministério da Justiça é o do jurista Manoel Carlos de Almeida Neto. Lewandowski queria que Almeida Neto fosse indicado por Lula para ocupar a sua vaga no Supremo, quando ele se aposentou, em abril de 2023. À época, porém, o presidente preferiu nomear Cristiano Zanin, que foi seu advogado durante a Operação Lava Jato.

Desde o início da semana, Lewandowski vem conversando com Lula sobre suas expectativas para o Ministério. Até a noite desta quarta-feira (10), ele, Dino e Lula ainda estavam discutindo qual seria o destino do atual secretário executivo da pasta, Ricardo Cappelli.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, continuará à frente da corporação, mas o atual secretário nacional de Segurança, Tadeu Alencar (PSB) – que foi indicado por Dino –, deixará o posto.

Os secretários Augusto de Arruda Botelho (Justiça) e Ênio Vaz (Assuntos Legislativos) também são filiados ao PSB e até a noite desta quarta-feira (10), não se sabia se permaneceriam na equipe. Da cota do PT, o secretário do Consumidor, Wadih Damous, deve ficar no cargo.

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