Deputado pede à PGR que investigue atividade de Moro na Alvarez & Marsal

Representação protocolada pelo deputado federal Rui Falcão (PT-SP) chega a Augusto Aras

O Liberal
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O pré-candidato a presidente Sergio Moro pode (Podemos) ter que responder sobre o período em que trabalhou na consultoria Alvarez & Marsal. Isso porque o deputado federal Rui Falcão (PT-SP) pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que investigue os serviços prestados pelo ex-juiz Sérgio Moro na empresa. As informações são da Agência Estado.

image 'Não estou fazendo isso por CPI e também não estou fazendo isso pelo TCU'
Na mira do Tribunal de Contas da União (TCU), o ex-juiz Sergio Moro revelou, ontem, que recebeu um salário mensal bruto de US$ 45 mil nos doze meses em que trabalhou na consultoria Alvarez & Marsal

A representação foi enviada na quinta-feira, 3, porque há a possibilidade de arquivamento do procedimento aberto no Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar a contratação. Na semana passada, o Ministério Público enviou parecer sugerindo o encerramento do caso e o envio das conclusões à Receita Federal. O ministro Bruno Dantas deve aguardar o relatório da área de inteligência do TCU antes de tomar uma decisão sobre o pedido.

O que o deputado pede

Nessa nova tentativa de comprometer Moro, o petista solicita que sejam disparados ofícios à Receita Federal e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para que os órgãos informem sobre eventuais atividades suspeitas com valores ou recursos recebidos direta ou indiretamente relacionados à Operação Lava Jato.

Pressionado, Moro divulgou a remuneração e abriu documentos relacionados ao contrato Alvarez & Marsal. Em transmissão ao vivo nas redes sociais na última sexta, 28, o ex-juiz revelou ter recebido R$ 3,65 milhões por 11 meses de trabalho.

Para Rui falcão, ainda há pontos que precisam ser esclarecidos. "Ainda não está claro se na relação de valores apresentada por Sergio Moro estão incluídos benefícios e vantagens, verbas rescisórias, e se há outra pessoa jurídica ligada a ele que tenha prestado serviços a empresas do grupo Alvarez & Marsal ou outra ligada direta ou indiretamente à Operação Lava Jato. Também não há informações sobre valores recebidos em contas bancárias eventualmente mantidas no exterior", diz o documento enviado à PGR.

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