Delfim Netto morreu: veja repercussão política da morte do ex-ministro
Não haverá velório aberto e o enterro será restrito aos familiares
Políticos e outras autoridades dos Três Poderes se manifestaram, nesta segunda-feira (12.08) sobre a morte do economista, ex-deputado federal e ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, Antônio Delfim Netto.
"Com muita tristeza, mas muita gratidão, nos despedimos hoje do professor Delfim. Tenho profunda admiração pela genialidade e sensatez das suas contribuições para o Brasil. Poucos sabem, mas Delfim Netto foi um dos incentivadores da minha candidatura ao governo de São Paulo. Serei eternamente grato pelos seus conselhos. Meus sentimentos à sua família, com a certeza de que descansa em paz", escreveu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, divulgou uma nota na qual afirma ter recebido com tristeza a informação sobre a morte de Delfim Netto, de quem foi colega de parlamento. Na Câmara, os dois eram membros da Comissão de Economia.
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"Apesar das divergências políticas e no próprio debate econômico, que tivemos ao longo da vida, Delfim Netto sempre teve compromisso com a produção e com o crescimento da economia. Mesmo tendo sido um ministro destacado do regime militar - liderou o chamado “milagre brasileiro” -, Delfim apoiou o governo Lula em momentos importantes e desafiadores", disse Mercadante.
"Como professor de economia, Delfim sempre teve profundo compromisso com a FEA - USP, onde fiz minha graduação. Neste momento de tristeza, manifesto meus sentimentos de pesar para todos amigos e familiares de Delfim, especialmente filha e neto", acrescentou o presidente do BNDES.
O deputado federal Mauricio Neves (PP-SP) também se manifestou sobre a morte de Delfim Netto. "Meus sentimentos aos familiares do ex-deputado federal, ministro da fazenda, agricultura e do planejamento, Antônio Delfim Neto. Ele foi filiado ao Progressistas e deixou um grande legado ao Brasil."
Morte
Antônio Delfim Netto morreu na madrugada desta segunda-feira (12), aos 96 anos, depois de ficar uma semana internado no Hospital Israelita Albert Einstein em decorrências de complicações no seu quadro de saúde. Ele deixa uma filha e um neto. A assessoria do ex-ministro informou que não haverá velório aberto e o enterro será restrito aos familiares.
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