Delegado investigado por morte de Marielle Franco pede ao STF volta de salário de R$ 25 mil; entenda

Desde o mês passado, Lages só pode retirar um salário mínimo por mês de sua conta bancária.

Gabi Gutierrez
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O delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Giniton Lages, acusado pela Polícia Federal de atrasar a investigação do caso Marielle Franco, voltou a solicitar ao ministro Alexandre de Moraes o desbloqueio de seu salário. Desde o mês passado, Lages só pode retirar um salário mínimo por mês de sua conta bancária.

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No pedido enviado ao STF na última terça-feira (27/5), a defesa do delegado argumentou que a situação financeira de Lages está causando um “impacto forte” em sua família. Os advogados também destacaram que Lages não foi acusado de homicídio contra a vereadora Marielle Franco e, portanto, não precisa indenizar os familiares das vítimas.

Desde o fim de março, Lages usa uma tornozeleira eletrônica, deve se apresentar semanalmente à Justiça e está afastado de sua função na polícia, pela qual recebia R$ 25 mil. As medidas cautelares foram ordenadas pelo Supremo. Em abril, Moraes autorizou o desbloqueio de um salário mínimo da conta de Lages.

Segundo a Polícia Federal, Lages trabalhou para atrasar a obtenção de imagens do local de onde partiu o carro de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle. Para a PF, Lages deu uma justificativa “esfarrapada” ao alegar um problema técnico da polícia. “Desvio de caráter e cinismo”, concluiu a PF.

De acordo com a PF, Lages planejou “reiterados episódios de obstrução da investigação” e “operacionalizou a garantia da impunidade” do crime.

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