Candidatos à prefeitura de São Paulo comparecem ao ato de Bolsonaro na Paulista
Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Marina Helena (Novo) marcaram presença no ato bolsonarista que pediu o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes, neste 7 de Setembro de 2024
Os candidatos à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Marina Helena (Novo) marcaram presença no ato bolsonarista deste sábado (7), na Avenida Paulista, que pediu o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O evento contou com a participação de políticos aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e uma multidão de manifestantes.
Pablo Marçal, candidato do PRTB, chegou após o discurso de Bolsonaro, por volta das 16h, fazendo uma entrada de helicóptero na esquina da Avenida Paulista com a Rua Peixoto Gomide. A presença de Marçal era incerta, pois ele havia viajado para fora do país durante a semana.
Em suas redes sociais, o empresário publicou imagens da chegada aérea com a legenda: "A solução para São Paulo vem do alto", e completou: "Olha pra cima que eu tô chegando". Marçal, apesar de ser ovacionado por apoiadores usando bonés com a letra M, não subiu no trio elétrico nem fez discurso, limitando-se a fazer o símbolo de M com as mãos.
Já o prefeito Ricardo Nunes, candidato à reeleição pelo MDB, subiu no trio elétrico, mas não foi anunciado. Nunes, que tem o apoio oficial de Bolsonaro e do coronel Mello Araújo, seu candidato a vice, manteve presença discreta no evento, em um momento de tensão com políticos bolsonaristas, que têm migrado para a campanha de Marçal. O coronel Araújo, indicado por Bolsonaro, também esteve presente no ato.
Marina Helena, candidata do partido Novo, também participou do protesto e subiu no trio elétrico principal. Nos dias anteriores ao evento, Marina havia convocado seus eleitores a comparecerem, reforçando sua presença no ato como uma forma de engajar sua base.
O ato, que teve como ponto central a Avenida Paulista, foi marcado por discursos inflamados contra o ministro Alexandre de Moraes e contou com a presença de apoiadores bolsonaristas de diversas regiões, vestidos com camisetas amarelas e carregando faixas com pedidos inconstitucionais, como intervenção militar.
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