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Ato na Paulista pede impeachment de Alexandre de Moraes e anistia aos presos de 8 de Janeiro

Multidão ocupa 11 quarteirões da avenida, enquanto Bolsonaro e aliados criticam o STF e o governo Lula

O Liberal
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O protesto bolsonarista realizado neste 7 de setembro, na Avenida Paulista em São Paulo (capital), começou por volta das 14h30, com um discurso do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O evento, organizado pelo pastor Silas Malafaia, fechou a avenida e reuniu milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que ocupavam 11 quarteirões sob um forte esquema de segurança.

Eduardo Bolsonaro, ao subir no trio elétrico, liderou o coro "Fora, Xandão", em referência ao ministro, que é alvo de críticas por parte da base bolsonarista desde os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. O deputado ainda reforçou o pedido de "anistia aos presos políticos", referindo-se aos envolvidos na invasão das sedes dos Três Poderes no início do ano.

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou ao local pouco antes do início do ato, por volta das 14h15, após passar pelo hospital Albert Einstein, onde recebeu atendimento devido a sintomas de gripe e rouquidão. Ao seu lado no palco, estavam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o próprio Malafaia. Embora tenha subido ao trio, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), não foi anunciado.

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Mais cedo, Bolsonaro havia publicado um vídeo em suas redes sociais convidando seus apoiadores para o ato e criticando os eventos tradicionais do 7 de Setembro convocados pelo governo Lula. "Um país sem liberdade não pode comemorar nada nessa data", afirmou o ex-presidente.

Entre os manifestantes, camisas amarelas e faixas pedindo a destituição de Alexandre de Moraes dominavam o cenário. Além do ministro do STF, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também foi alvo de protestos, com expectativa de que ele avalie o pedido de impeachment de Moraes. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também compareceu, embora, por determinação do STF, não pudesse manter contato direto com Bolsonaro.

Eleições 2024

O evento também serve de palanque para candidatos nas próximas eleições municipais. Faixas e santinhos de postulantes ao cargo de vereador estão sendo amplamente distribuídos, enquanto aliados de Bolsonaro evitavam associar-se ao prefeito Ricardo Nunes, cuja imagem estava pouco evidenciada nos materiais de campanha, apesar do apoio oficial do ex-presidente.

Entre os materiais distribuídos pelos manifestantes, um panfleto simulando a carteira de trabalho com a frase "exorcizando esquerdista" chamou a atenção. O documento foi amplamente associado à candidatura de Pablo Marçal (PRTB), que protagonizou recentemente um embate com Guilherme Boulos (PSOL) em torno das políticas trabalhistas.

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