Comitiva do presidente se reúne em Belém para tratar de queimadas

Participam do encontro nove ministros, Helder Barbalho e representantes de outros Estados e entidades

Elisa Vaz

Em meio à crise ambiental enfrentada pelo Brasil, nove ministros se reúnem em Belém na manhã desta segunda segunda-feira (2), coordenados pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com o governador do Pará, Helder Barbalho, e os chefes executivos do Tocantins, Amapá e Maranhão. Determinado pelo presidente Jair Bolsonaro, o encontro é realizado no Hangar Centro de Convenções, para debater as demandas específicas de cada Estado e buscar soluções para a preservação da floresta amazônica.

Na última semana, o presidente já havia recebido os governadores dos nove Estados da Amazônia Legal para tratar das ações na região. Nesta manhã, além da Casa Civil, participam da comitiva o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Secretaria-Geral da Presidência (SG), Secretaria de Governo (Segov), ministérios da Defesa (MD), da Agricultura (Mapa), do Meio Ambiente (MMA), da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e de Minas e Energia (MME), além do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O presidente Jair Bolsonaro se envolveu, recentemente, em polêmica mundial com o presidente da França, Emmanuel Macron, que começou com os focos de incêndio na Amazônia e virou uma briga diplomática, em que o chefe do executivo brasileiro chegou a negar US$ 20 milhões oferecidos pelo G7 – grupo de países mais ricos do mundo. Apesar do discurso dos governadores da Amazônia, Helder Barbalho disse que é preciso parar de falar no presidente da França e tratar do Brasil.

Ainda de acordo com o emedebista, toda a ajuda para combater as queimadas na Amazônia é importante neste momento. Barbalho conversou com os jornalistas antes de participar da reunião de governadores com o presidente Jair Bolsonaro. "Precisamos ter a capacidade de convencer aqueles que querem nos ajudar a ampliar as ofertas financeiras partindo do princípio de que os recursos estarão alimentando estratégias do Brasil e dos estados da região” disse. Além da ajuda internacional, o governador do Pará defendeu o uso de recursos do Fundo Amazônia. Segundo ele, ainda há mais de R$ 750 milhões disponíveis.

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