Bolsonaro defende liberdade e valores cristãos em Belém
Discurso do presidente ocorreu no culto comemorativo pelos 111 anos da Assembleia de Deus
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, discursou na noite desta sexta-feira (17), durante o culto cívico em alusão aos 111 da Assembleia de Deus, realizado no Templo Central da congregação, em Belém.
Bolsonaro lembrou fatos de sua trajetória pessoal, profissional e política até sua eleição para a presidência em 2018. Falando diretamente ao público evangélico, o presidente citou seu envolvimento com pautas conservadoras, a composição de seu ministério com integrantes ligados às denominações neopentecostais e a indicação de dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF), ressaltando o nome do ministro André Mendonça, em alusão a sua promessa de ter alguém na Corte que fosse “terrivelmente evangélico”.
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Em outro ponto de sua fala, Bolsonaro citou sua oposição a decisões do Judiciário. ”Nós queremos que cada poder seja forte, mas saiba respeitar os demais poderes, mas, em especial, o nosso povo de onde vem o nosso poder”, pontuou.
Ao final, Jair Bolsonaro refletiu sobre o cenário de polarização na corrida eleitoral deste ano.
“A política no Brasil está polarizada vocês sabem. De um lado está aquele que quer defender o aborto, de outro quem defende o feto desde sua concepção. De um lado está quem defende a ‘ideologia de gênero’, de outro quem defende a inocência das crianças em sala de aula. De um lado está quem defende a liberação das drogas, do outro quem não quer a liberação das drogas. De um lado, quem quer desgastar os valores familiares. A decisão final cabe a cada um de vocês”, disse o presidente.
A cerimônia foi conduzida pelo pastor Samuel Câmara, que chamou o presidente ao palco afirmando que: “Nosso coração bate por Bolsonaro”. Além disso, o pastor convocou os participantes a demonstrar seu apoio pelo presidente. É impossível nós, evangélicos, não apoiarmos cada dia do seu governo”. Na sequência, o público presente passou a gritar a palavra “Mito”.
Samuel Câmara anunciou ainda que Jair Bolsonaro não deve retornar ao estado do Pará antes das eleições.
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