Após denúncias de assédio, Pedro Guimarães é pressionado a deixar presidência da Caixa
Denúncias envolvem relatos de mulheres que trabalham ou trabalharam em equipes que servem diretamente ao gabinete do presidente da Instituição
A abertura de investigação por parte do Ministério Público Federal (MPF) para apurar denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias da Caixa Econômica Federal contra o presidente da instituição, Pedro Duarte Guimarães, fez com que oposição e mesmo pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro pressionassem o governo para a troca no comando da Instituição. As denúncias foram reveladas pelo portal Metrópoles na terça-feira (28), e envolvem relatos de mulheres que trabalham ou trabalharam em equipes que servem diretamente ao gabinete do acusado. As vítimas se sentiram abusadas em diferentes ocasiões, sempre durante compromissos de trabalho.
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O senador Randolfe Rodrigues, líder da oposição no Senado, considera as acusações graves e informou em suas redes sociais que pediu a convocação do presidente da Caixa na Comissão de Direitos Humanos.
De acordo com o Estadão, a pressão para a saída de Pedro Guimarães também cresceu dentro do banco. Há ainda um temor entre pessoas ligadas à campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição de que as denúncias acabem tendo um efeito negativo. Presença constante nas lives do presidente, Guimarães chegou a ser apelidado de PG2 por Bolsonaro, em referência a Paulo Guedes, chamado de PG. O nome dele, inclusive, já circulou como um eventual ministro da Economia, em caso de saída de Guedes.
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