Afundamento do solo em Maceió: CPI da Braskem é instalada no Senado
Colegiado terá 120 dias para concluir os trabalhos, com possibilidade de prorrogação. Senador Omar Aziz (PSD-AM) será o presidente da CPI
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o afundamento de solo provocado pela extração de sal-gema em Maceió (AL) foi instalada na manhã desta quarta-feira (13). Sob a presidência do senador Omar Aziz (PSD-AM) e com o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) na vice-presidência, o colegiado terá 120 dias para concluir os trabalhos, com possibilidade de prorrogação. Porém, os trabalhos terão início apenas em fevereiro do próximo ano.
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O colegiado está sendo chamado de CPI da Braskem, em referência ao nome da empresa responsável pela extração mineral em Maceió e que possui 35 minas na cidade, entre elas a mina localizada na região da lagoa Mundaú, no bairro do Mutange, que estava em risco de colapso e sofreu um rompimento no último domingo (10).
Além de Omar Aziz e Jorge Kajuru, a Comissão terá entre seus titulares os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Efraim Filho (União Brasil-PB), Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Cid Gomes (PDT-CE), Otto Alencar (PSD-BA), Rogério Carvalho (PT-SE), Wellington Fagundes (PL-MT), Eduardo Gomes (PL-TO) e Hiran Gonçalves (PP-RR).
Os suplentes são: Fernando Farias (MDB-AL), Jayme Campos (União Brasil-MT), Soraya Thronicke (Podemos-MS), Angelo Coronel (PSD-BA), Fabiano Contarato (PT-ES), Magno Malta (PL-ES) e Cleitinho (Republicanos-MG).
Relator
Na reunião desta quarta-feira, o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), protestou contra a possibilidade de Renan Calheiros ser escolhido relator da CPI. Houve troca de acusações entre Rodrigo e Renan, adversários políticos em Alagoas. Calheiros foi o autor do requerimento de criação da CPI, que teve apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Segundo Omar Aziz, o nome do relator deve ser definido na próxima terça (19).
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