“A justiça eleitoral não combate boatos com boatos”, diz Weber

Em declaração à imprensa, ao lado de outras autoridades
envolvidas na condução e segurança do processo eleitoral no Brasil, na tarde
deste domingo (21), a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra
Rosa Weber fez discurso defendendo a atuação da Justiça Eleitoral no pleito de
2018. A ministra também destacou que, as ‘Fake News’, que circulam nas redes
sociais e aplicativos de celulares, devem ser combatidas com rigidez, em todo
território nacional. Para Weber, a onda de desinformação atinge diretamente as
campanhas dos candidatos, sobretudo, as dos presidenciais, Fernando Haddad (PT)
e Jair Bolsonaro (PSL).

Pedindo que os eleitores acreditem no TSE, na declaração, a
ministra afirma: “a Justiça Eleitoral não combate boatos com boatos”, afirma
Weber. “Confiem na Justiça Eleitoral. Ela é a melhor arma do eleitor. É
instituição comprometida com sua missão institucional”, reforça. Durante as
investigações das denúncias envolvendo mensagens em redes sociais com os
presidenciais, a presidente do TSE destaca que a justiça precisa de tempo para
investigar e, assim, dar uma resposta aos eleitores, em respeito aos tramites
legais.

O processo, tramita sob sigilo, segundo o ministro da
Segurança Pública, Raul Jungmann. Ele ainda anunciou o retorno das atividades,
a partir desta segunda-feira (22), do Centro Integrado de Comando e Controle
das Eleições 2018, no qual ficam centralizadas as ações executadas em todo o
País para assegurar a ordem e a segurança do processo eleitoral.

 A lisura do processo
eleitoral, diante às acusações dos eleitores ao TSE, foi comentada por todas as
autoridades que estavam na mesa, durante a coletiva. “Não há nada que possa
preocupar o cidadão comum. Tudo ocorre com tranquilidade”, comentou o
vice-procurador geral eleitoral, Humberto Jaques. Já o ministro do TSE,
Tarcísio Meira de Carvalho informou que a Justiça Eleitoral já recebeu até
agora, cerca de 400 representações sobre propaganda irregular este ano, destas,
40 são relacionadas às Fake News, ou seja, apenas 10% das denúncias.