'Yago Playboy' é preso por participar de assalto a banco em Ipixuna do Pará
A ação criminosa ocorreu no dia 30 de julho do ano passado, quando um grupo fortemente armado fez moradores reféns e causou pânico na cidade
Yago Rayfson de Medeiros Bezerra, conhecido como “Yago Playboy”, foi preso nesta quinta-feira (25), em Belém, por participação no assalto a uma agência do Bradesco na cidade de Ipixuna do Pará, nordeste do Estado. O crime ocorreu na madrugada de 30 de julho do ano passado, quando um grupo fortemente armado invadiu fez moradores reféns, com uma ação orquestrada na modalidade novo cangaço. O grupo efetuou vários disparos de arma de fogo para inibir a reação da polícia, deixando a população em pânico.
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As investigações da Polícia Civil do Pará constataram a participação de Yago na ação criminosa. Nesta quinta, policiais civis do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro (DRRBA) deflagraram a operação “Novo Cangaço” e cumpriram um mandado de prisão preventiva contra ele.
O suspeito responderá pelos crimes de roubo duplamente majorado e associação criminosa armada. No total, oito homens que teriam envolvimento no assalto com reféns foram localizados. Seis deles foram presos e os outros dois morreram em confronto com a polícia no dia 22 de janeiro deste ano, na cidade de Mãe do Rio, nordeste do Pará.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), desde 1º de dezembro de 2020 não eram registrados roubos nesta modalidade. O Sindicato dos Bancários confirmou que este é o primeiro caso de assalto a banco registrado em 2022 no Pará.
Entre 2017 e 2020 foram registrados 51 assaltos semelhantes
Esse tipo de assalto foi recorrente no interior do Estado entre os anos de 2017 e 2020. Só nesse período foram registradas 51 ações criminosas com as mesmas características: bandidos fortemente armados atacam bancos de cidades pequenas, cercam as sedes locais das Polícias Civil e Militar e fazem a população refém.
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