Vigilante é morto dentro de ginásio da Uepa e tem arma roubada, em Belém
Ação aconteceu às 15h35 desta segunda-feira (02/12) na portaria de entrada, na avenida João Paulo II
O vigilante Ciranildo Noronha Corrêa da Universidade do Estado do Pará (Uepa), foi assassinado na tarde desta segunda-feira (02/12), no ginásio da Escola de Educação Física. O crime ocorreu na entrada, na avenida João Paulo II, no bairro do Marco, em Belém. Dois homens em uma moto entraram no lugar já atirando contra o segurança. A ação rápida durou apenas 15 segundos e foi filmada pelas câmeras de segurança. O homicídio do vigilante comoveu a comunidade acadêmica da UEPA.
Segundo relatos de testemunhas, dois criminosos chegaram no local em uma motocicleta. O passageiro, armado, desceu do veículo, entrou no ginásio já com a arma em punho. O espaço estava movimentado com vários estudantes e pessoas conversando na entrada. Após efetuar os disparos, o garupa roubou a taser (arma de choque) do vigilante enquanto o comparsa faz uma manobra para voltar pelo portão. O passageiro volta para a moto e os dois fogem em rumo desconhecido pelo mesmo lugar que entraram.
Informações iniciais indicavam que a arma de fogo de Ciranildo também havia sido levada, mas a polícia encontrou o armamento no local durante a perícia. Funcionários tentaram socorrer o vigilante, mas ele já estava morto.
As imagens mostram os assassinos vestindo shorts pretos e sandálias. O condutor da moto veste uma camisa azul de manga curta e o garupa, que atirou no vigilante, uma camisa vermelha de manga curta. Os dois estavam de capacete durante o crime. A moto preta estava sem placa.
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A Polícia Científica esteve no ginásio para realizar a perícia e coletar elementos que possam ajudar na investigação. Até o momento, a motivação do crime e a identidade dos assassinos permanecem desconhecidas. A Polícia Civil (PC) está analisando as imagens de segurança e trabalhando no caso, mas nenhuma prisão foi efetuada até agora. A PC informou, por meio de nota, que equipes trabalham para identificar os envolvidos no homicídio do vigilante. Perícias foram solicitadas e testemunhas são ouvidas para auxiliar nas investigações.
Denuncie
Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.
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