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VÍDEO: Policiais militares do Pará agridem estudante em escola de Capitão Poço; caso é investigado

Imagens mostram um policial segurando o jovem enquanto outro militar desfere socos

O Liberal

Imagens que passaram a circular nas redes sociais nesta sexta-feira (9/08) mostram policiais militares do Pará agredindo com socos um estudante dentro da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Belinda Campos, em Capitão Poço, no nordeste paraense. Um familiar do jovem de 15 anos, que não quis se identificar, informou que a vítima está sob a guarda da justiça e fazendo todos os procedimentos cabíveis com acompanhamento do Conselho Tutelar de Capitão Poço.

Não há informações sobre data em que a ocorrência teria ocorrido. Procurada, a Polícia Militar informou, em nota, que “não compactua com desvios de conduta na corporação”. Também comunicou que os agentes que aparecem no vídeo estão fora de atuação. 

“A Polícia Militar do Pará informa que não compactua com desvios de conduta na corporação e que os agentes envolvidos foram afastados imediatamente das atividades. Um inquérito policial militar sobre o caso já está em andamento”, diz a nota.

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) repudiou, por meio de nota, o ato ocorrido e informou que abriu um procedimento interno para apurar a conduta dos servidores da instituição. "Reitera, ainda, que o estudante, os responsáveis, e a comunidade escolar, contam com o suporte de profissionais multidisciplinares", ressaltou.

Pelas imagens que circulam nas redes sociais é possível ver que o jovem está sendo segurado por um militar, enquanto outro agente desfere socos na região do estômago do rapaz. O vídeo supostamente teria sido gravado em uma instituição de ensino, mas não há confirmação oficial sobre o local em que foi feito. A pessoa que narra a situação ainda diz que o jovem que aparece levando os socos faz uso de remédios controlados. A PM não detalhou as circunstâncias do vídeo. 

REDE DE PROTEÇÃO - A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (OAB-PA) somente poderá se manifestar oficialmente após ter contato com a família da vítima e apurar o caso. Entretanto, a presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA), Maria Luiza da Silva Ávila, analisou as imagens e destacou os possíveis infrações e crimes que podem ter sido cometidos no caso. 

"Quando o adolescente está dentro da escola é um ambiente de proteção. Com a autorização de quem os policiais adentraram na escola?", indagou a presidenta. Maria Ávila ressaltou a necessidade da rede de proteção da criança e do adolescente agir para prestar apoio à familia e ao jovem, assim como as responsabilidades da Seduc e do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).

"É muito importante ter o pronunciamento dessas pessoas e entidades. O Conselho Municipal de Defesa da Criança e Adolescente - CMDCA - está presente nos municípios, ele é a base da rede de proteção. Outro importante orgão é o próprio Ministério Público", destacou. A OAB também poderá prestar apoio à vítima, após ser comunicado, e cobrar os órgãos responsáveis.

Redação Integrada de O Liberal solicitou mais informações sobre o caso para a Polícia Civil e aguarda o retorno. O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) também foi procurado e deverá se manifestar na próxima segunda-feira (12/08)

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