Tocantinense acredita ser irmã de homem que foi encontrado desacordado próximo de shopping em Belém

A professora Bruna das Mercês, de 31 anos, acredita que trata-se de seu irmão mais velho o homem encontrado desacordado nas proximidades de um shopping, na avenida Centenário, em Belém, no último dia 13 de setembro. Bruno Jales Ribeiro Arruda, atualmente com 36 anos, desapareceu em 2018, no Tocantins, de onde sua família é natural. Segundo a irmã, ele nunca foi diagnosticado com nenhum tipo de problema de saúde.

Bruno saiu de Palmas dizendo que iria até o município de Porto Nacional, onde nasceu, para encontrar com familiares, mas nunca chegou ao seu destino. “Só acharam o carro dele, sem documentos, sem nada. Mas ele mesmo nunca apareceu”, contou a professora. Ela disse também que o irmão tinha um apego muito grande ao Pará.

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Para a família, esse fato reforça as chances do homem que foi encontrado em Belém ser quem eles procuram. “Ele sempre dizia que iria ao Pará para reconstruir a vida dele”, contou. Bruno, de acordo com informações da família, não tinha nenhum relacionamento. Quando desapareceu, deixou dois filhos, que atualmente têm 18 anos e 5 anos de idade. Um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado, mas até hoje, familiares não tiveram muitas novidades sobre o desaparecimento do homem.

A presença de três tatuagens – duas no braço e uma na barriga – pode ser a esperança para a família reencontrar Bruno. Em um dos braços, o homem tem o nome da madrinha, “Rosilda”, gravado. No outro, ele tatuou o nome da mãe, que se chama “Tânia”. Uma terceira tatuagem, localizada na barriga, tem os seguintes dizeres: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará”.

Em Belém, as pessoas que já chegaram a ver o homem não conseguiram identificar se ele possui as tatuagens, por causa de suas vestimentas. “A blusa que ele estava não dava para aparecer. É difícil de ajudar, porque ele não quer ajuda”, relatou a fotógrafa Giselle Paula.

No dia em que foi encontrado desacordado, o homem chegou a ser socorrido pelo Serviço de Urgência e Emergência (Samu) para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro da Sacramenta. Porém, na unidade, segundo informações, o homem não teria aceitado receber medicação e fugiu, não sendo mais visto. Lá, também não foi possível observar se ele possuía as características repassadas.