TJPA determina prisão preventiva de ex-jogador preso por assalto no bairro da Pedreira, em Belém
Romário Augusto da Silva Valente, teve passagens por clubes como Paysandu, Independente de Tucuruí, Castanhal, Bragantino e Águia de Marabá
O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) determinou nesta sexta-feira (10/1) a prisão preventiva de Romário Augusto da Silva Valente, ex-jogador de clubes como Paysandu, Independente de Tucuruí, Castanhal, Bragantino e Águia de Marabá. Ele havia sido preso na tarde de quinta-feira (9/1), por suspeita de assaltar uma mulher na travessa Angustura, bairro da Pedreira, em Belém, na companhia de um menor de idade.
Conforme a decisão do juiz de direito titular da 8ª Vara Criminal, Jorge Luiz Lisboa Sanches, a prisão em flagrante de “Romarinho”, apelido do atleta, aconteceu dentro do que o Código de Processo Penal estabelece.
“Em análise do que consta dos autos de flagrante, observa-se que há prova da existência do crime, materializada nos depoimentos prestados perante a autoridade policial. Há, também, indícios de que o conduzido seja o autor da conduta ilícita indicada nos autos, pois, segundo os autos, ele foi detido na companhia de um adolescente, após denúncias de que estariam cometendo assaltados pelas redondezas”, diz o magistrado.
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No documento, o juiz complementa que a vítima do assalto reconheceu o ex-jogador como um dos autores do crime. Com base nesses elementos, Jorge Sanches determinou a conversão da prisão em flagrante delito de Romário para prisão preventiva.
Além disso, o magistrado ordenou que a audiência de custódia do preso seja realizada na próxima segunda-feira (13/1), na 1ª Vara de Inquéritos e Medidas Cautelares de Belém.
Como aconteceu o crime
Segundo as autoridades, a vítima do crime informou que estava passando próximo a um canal no bairro Pedreira, quando a dupla chegou em uma motocicleta e a roubou, levando uma bolsa contendo joias e outros pertences.
A polícia informou que, quando Romarinho percebeu a presença dos agentes, descartou os itens roubados no canal da Pirajá, ficando apenas com o celular da vítima. Ao ser abordado, o atleta chegou a dizer que o celular lhe pertencia, mas no momento em que os agentes pediram para ele desbloquear o aparelho, os agentes de segurança identificaram o crime.
Na seccional da Sacramenta, para onde o Romarinho foi levado, a vítima o reconheceu como o autor do crime. Ele negou o roubo. De dentro da cela, Romarinho aceitou falar com a equipe da Redação Integrada de O Liberal. O atleta afirmou ser inocente e disse que apenas tentou ajudar um amigo de infância.
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