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Tina, gata espancada em Castanhal, já está em casa e não corre risco de morte

O caso está sendo investigado pela delegacia de Polícia Civil de Castanhal e acompanhada pela Coordenação de saúde animal que é ligada a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (SEAC)

Patrícia Baía
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Já está em casa e fora de risco de morte a gatinha Tina, de um ano de idade, vítima de maus-tratos e crueldade, na manhã da última sexta-feira (16), em Castanhal, região nordeste do paraense. A tutora Mikaely Santiago, de 18 anos, ainda muito abalada, conta que está mais aliviada por saber que a sua pet sobreviveu às agressões.

“Ela está bem, porém ainda muito assustada. Nós estamos todos muito abalados com o que fizeram com ela, mas o pior já passou e agora estamos com ela em casa e a observando”, disse a tutora.

 Tina foi violentamente espancada após ter fugido de casa no início da manhã de sexta, no Residencial Dr. Miranda Júnior, localizado na avenida Barão do Rio Branco, bairro Nova Olinda. A gatinha foi levada para o atendimento veterinário da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde passou por exames e foi submetida a uma cirurgia no olho esquerdo.

“A veterinária disse que ela não vai perder o olho, mas está com suspeita de trauma encefálico. O exame está marcado para segunda-feira (19). Mas estamos crendo que não será nada grave porque ela está respondendo bem e tendendo aos nossos chamados”, contou a tutora, emocionada.

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Sobre o caso

De acordo com informações da tutora, Tina fugiu no momento em que sua amiga saiu de casa para trabalhar. "O namorado da minha amiga ainda procurou por ela, mas não a encontrou", disse Mikaely. Aproximadamente uma hora depois da fuga, uma mulher, que mora na rua de trás do residencial, apareceu com o animal machucado e colocado em um saco plástico.

"Essa moça disse que jogaram o saco com a gatinha dentro em direção ao quintal dela. Quando ela viu o saco, foi averiguar e se deparou com a gatinha", contou a tutora. A mulher que socorreu a pet teve a iniciativa de ligar para a polícia e, em seguida, foi em busca do tutor do animal.

"Ela veio aqui no residencial, pois imaginou que a gatinha fosse daqui. Os vizinhos reconheceram a Tina e me chamaram. A primeira atitude foi levá-la para o atendimento lá na UFPA", contou Mikaely.

Como a polícia foi acionada, uma equipe da Secretaria de Estado e do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) também foi ao local para verificar a denúncia. "Eles disseram que seria feito o Boletim de Ocorrência e que iriam verificar o sistema de câmeras de segurança do residencial para tentar identificar o responsável pela agressão à Tina", disse a tutora.

O caso está sendo investigado pela delegacia de Polícia Civil de Castanhal e acompanhada pela Coordenação de saúde animal que é ligada a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (SEAC).

“Estamos à disposição da família da Tina. Esse caso não ficará impune. Quem fez isso com a Tina vai ser penalizado”, disse Neto D’Ippolito, coordenador de saúde animal da Seac.

A Comissão de defesa dos animais da OAB de Castanhal também está acompanhando as investigações sobre o caso.

 

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