Tapanã: criminosos colocam fogo em caminhão de empresa que não teria pago 'taxa do crime'
A empresa afirmou que seguirá operando no bairro e que não se renderá
Na manhã deste sábado (28), criminosos atearam fogo em um caminhão da empresa Jurunense Home Center, na rodovia do Tapanã, em Belém. Segundo informações da empresa, o ataque foi realizado por dois homens que estavam em uma motocicleta, enquanto o motorista e o entregador realizavam uma entrega no momento do crime. Ninguém ficou ferido. Até o momento, nenhum suspeito foi preso, informou a Polícia Civil.
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Em nota enviada à reportagem de O Liberal, a empresa confirmou o ocorrido e destacou que “nenhum colaborador se machucou ou se feriu” no incidente. A Jurunense Home Center informou que existe a suspeita que o ataque tenha sido realizado por uma facção criminosa que atua na área, devido à recusa da empresa em pagar a chamada “taxa do crime” para operar no bairro.
"Não podemos afirmar ainda isso, mas é o modus operandi de algumas facções que dominam a área, inclusive já tivemos outras empresas da área que tiveram situações semelhantes”, disse o gerente de marketing da empresa, que pediu para não ser identificado por questões de segurança.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou as chamas rapidamente. A empresa informou ainda que está avaliando os prejuízos, estimados inicialmente em torno de R$ 100 mil, e que está tomando medidas para aumentar a segurança. “Estamos apurando os fatos ocorridos e tomando as medidas cabíveis para nos protegermos cada vez mais da insegurança na Região Metropolitana”, afirmou em nota.
Questionada sobre a continuidade das operações na região, a empresa garantiu que seguirá atuando no local. “Sem dúvida. Não podemos nos deixar render por situações como essa. Viraremos o jogo e continuaremos firmes”, afirmou o gerente da empresa.
À reportagem de O Liberal, a Polícia Civil informou que apura as circunstâncias do incêndio ao veículo por meio da Seccional Urbana de Icoaraci. A instituição solicitou perícias para auxiliar na investigação. Informações podem ser repassadas ao Disque-Denúncia, pelo 181.
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