Suspeito de matar cacique em Manaus é preso em Ananindeua, no Pará
Agora, a polícia busca um segundo criminoso que também teria participação no crime
Marcos das Graças Sales, de 29 anos, suspeito de ser o autor da morte do cacique Jair Cordovil Trindade, de 46 anos, mais conhecido como “Jair Miranha”, foi preso na última terça-feira (21), no município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB). O crime ocorreu no dia 6 de outubro de 2022, na comunidade Nações Unidas, bairro Tarumã, zona oeste de Manaus, no estado do Amazonas. A motivação para o homicídio ainda não está totalmente esclarecida, segundo a polícia. Mas, em se tratando de a vítima ser líder indígena, o crime pode estar relacionado a disputas por terras.
De acordo com policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), da Polícia Civil do Amazonas, que trabalharam em parceria com a Polícia Civil do Pará, Marcos foi preso no momento em que chegava de uma viagem em transporte coletivo interestadual. Agora, a polícia busca um segundo suspeito de participação no mesmo crime.
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Para o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, Marcos é considerado uma pessoa perigosa. “Hoje trazemos mais uma ação bem-sucedida da nossa Delegacia de Homicídios que, dessa vez, atuou junto com a Polícia Civil do Pará, com a prisão desse perigoso homicida que retirou a vida do cacique”, declarou o delegado.
Ainda segundo ele, na ocasião do crime, Marcos, juntamente com outro indivíduo, chegaram em uma motocicleta, se passando por vendedores ambulantes, na residência do cacique. Ao sair para atender essas pessoas, a vítima foi alvejada com diversos disparos de arma de fogo. Ele ainda foi socorrido, passou dois dias hospitalizado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
“Descobrimos que ele (Marcos) estava viajando para o Estado do Pará. Passamos a monitorá-lo, juntamente com as equipes do Estado do Pará. No município de Ananindeua, agora no dia 21 de fevereiro, as equipes policiais conseguiram efetuar sua prisão, quando ele estava desembarcando de um coletivo interestadual, claramente com objetivo de se evadir”, destacou o delegado Ricardo Cunha.
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