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Suspeito de liderar grupo responsável por atentados em Jacundá morre em confronto com a polícia

Mikael Alves dos Santos, conhecido como “Bruxo”, morreu em confronto com a polícia, em Parauapebas. Um outro homem suspeito de participação nos crimes foi preso

Vito Gemaque
fonte

O suspeito de ser o líder do grupo criminoso responsável por várias mortes em Jacundá, no último domingo (07), foi identificado e morto em confronto com a polícia. O anúncio foi feito pelo Governador do Estado, Helder Barbalho, em uma rede social nesta quinta-feira (11). O suspeito Mikael Alves dos Santos, conhecido como “Bruxo”, morreu em Parauapebas. Outro membro do grupo criminoso, que não teve nome revelado, foi preso na noite da quarta-feira (10), em Jacundá. 

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"As forças integradas de segurança do Pará acabaram de identificar o líder do grupo criminoso, responsável pelas mortes em Jacundá, no último Domingo (07). Mikael Alves dos Santos, conhecido como “Bruxo”, morreu em confronto com a polícia, em Parauapebas. Os agentes de segurança continuam as buscas pelos outros suspeitos. #AquiNão", disse Helder no X.

 

As ações integradas das polícias Civil e Militar  para o cumprimento das ordens judiciais, ocorreram imediatamente após a expedição dos mandados de prisão. A investigação dos ataques que resultaram na morte de quatro pessoas chegou à  identificação e localização de dois faccionados.

O primeiro mandado foi cumprido no Bairro Central, município de Jacundá, na última quarta-feira (10), contra um membro de um grupo criminoso, responsável pelo homicídio de um líder de uma organização criminosa ocorrido em Jacundá no dia três de julho. Na ação, também foi apreendido um aparelho celular que estava em posse do investigado, que será periciado e contribuirá para as investigações.

Já nesta quinta (11), no bairro Nova Carajás, em Parauapebas, os agentes  deram cumprimento ao segundo mandado de prisão preventiva pelo crime de tráfico de drogas contra um homem, identificado como a principal liderança de um grupo criminoso da região. Durante a ação, o faccionado que também tinha envolvimento com as últimas ações criminosas, reagiu contra a equipe policial e morreu no confronto.      

Resposta rápida

Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, as ações demonstram, mais uma vez, o trabalho efetivo das forças de segurança, que desde o ocorrido no último domingo, montou uma força-tarefa na cidade com tropas especializadas das Polícias militar e civil para esclarecer os fatos e dar uma resposta muito rápida à sociedade. 

“Com as ações, ainda na segunda-feira, aprendemos quase 5KG de drogas, mais de 200 munições e prendemos outra em flagrante. Já ontem, quarta-feira (10), mais uma pessoa foi presa, essa tendo envolvimento em um homicídio que ocorreu no dia 3, sendo também faccionado. Seguindo nas ações, nessa quinta-feira, foi dado cumprimento de um mandado de prisão em Parauapebas da maior liderança criminosa da região de Jacundá, que reagiu contra a equipe e morreu em confronto com a polícia. Portanto, essas buscas e cumprimentos de mandados são importantes para a desarticulação desses grupos criminosos”, explicou Ualame Machado. 

"É importante ressaltar que, desde o início do mês, nossas equipes locais vinham realizando prisões de lideranças criminosas e apreensões de drogas no município. Diante desses fatos, observamos um conflito interno em determinado grupo na busca pela liderança, e também conflitos entre organizações pelo espaço para o tráfico na região, que ocasionado as últimas práticas criminosas, que estamos empenhados para combater e mostrar a força do Estado é quem governa e garante a paz social da população”, afirmou Ualame Machado.

“As ações continuam para que possamos responsabilizar todos os envolvidos nas ações criminosas em Jacundá. Sabemos que é uma briga entre grupos criminosos na tentativa de ganhar espaço e fomentar o tráfico de drogas, mas estamos aqui para afirmar que o Estado segue fortalecendo as ações em combate a essas práticas e que vamos localizar os executores dos homicídios até os mais altos responsáveis pelos fatos, que são mandantes. Portanto, a força-tarefa continua empenhada com equipes locais e cerca de 30 policiais em reforço para que possamos dar uma resposta precisa, cirúrgica e muito rápida à sociedade”, enfatizou o titular da Segup.  

Força-tarefa

Logo após os homicídios, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), enviou a cúpula de segurança na manhã da última segunda-feira (8), para alinhamento e acompanhamento das ações.

Uma força-tarefa com 30 agentes que atuam nas unidades especializadas das Polícias Militar e Civil foi montada para fortalecer o efetivo local, auxiliar nas investigações e apurar, com maior celeridade, os homicídios ocorridos no município, que resultaram na morte de quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher, na noite do último domingo, (7). 

A Segup informou que as ações de segurança seguem reforçadas para o esclarecimento de todos os fatos e buscas por outros envolvidos nas ações, por meio de equipes das Polícias Militar e Civil local, além das especializadas das Delegacias de Homicídios de Tucuruí e Marabá, Núcleo de Apoio à Investigação de Tucuruí, Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais e Batalhão de Missões Especiais.

Relembre o crime 

Quatro pessoas morreram e outras três ficaram feridas em dois ataques a tiros registrados na noite de domingo (7), em Jacundá. Os homicídios foram registrados em duas situações diferentes, mas possuem relação entre si, segundo as investigações. Os ataques ocorreram nos bairros Castanheira e Alto Paraíso.

O primeiro deles resultou na morte de Patrick Lohrann e sua companheira, Gabriele Milhomem, ambos de 21 anos. No segundo, as vítimas foram Marcelo de Castro Souza, de 25 anos, e Jocivan Sales dos Santos, de 44 anos. Além dos mortos, outras três pessoas ficaram feridas durante os ataques, incluindo uma criança de 5 anos e um casal.

Anteriormente, as autoridades haviam informado que a motivação das mortes seria uma disputa interna em uma organização criminosa que atua na região. A instabilidade dentro da facção teria sido provocada por apreensões de drogas e prisões realizadas pelas polícias Civil e Militar desde o início do mês, incluindo a detenção do principal líder da facção no município.

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