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Suspeito de integrar grupo que matou radialista em Bragança é preso em Roraima

Jairo Sousa foi morto a tiros na frente da emissora de rádio em que trabalhava, em 2018

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Madson Aviz de Melo, de 40 anos, foi preso em Boa Vista, capital de Roraima, por suspeita de participação na morte do radialista Jairo Sousa, assassinado a tiros em frente ao prédio da rádio Pérola FM em Bragança, nordeste paraense, em junho de 2018. O suspeito foi encontrado em uma casa alugada, no bairro Senador Sílvio Botelho, na zona Oeste da cidade, no início da manhã desta quinta-feira (17).

Segundo a Divisão de Inteligência e Captura (Dicap) da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) o homem nega participação no crime. Além deste crime, ele também é acusado de outros dois homicídios ocorridos na cidade de Tracuateua, também no litoral nordeste do Pará, e de integrar um grupo de extermínio.

A Dicap informou que Madson, também conhecido como "Macio", era foragido do Pará desde janeiro deste ano, após a emissão de um mandado de prisão preventiva contra ele. Informações repassadas pela polícia paraense apontaram a cidade de Boa Vista como local de fuga do suspeito.

O homem foi encaminhado à Penitenciária Agrícola do Monte Cristo, onde permanecerá à disposição já Justiça, até ser recambiando para o Pará, local onde responderá pelo processo.

Em dezembro de 2018, a Polícia Civil do Pará apresentou seis homens acusados de participação na morte do radialista. Levados à sede da Delegacia Geral, em Belém, eles foram presos em uma operação realizada em vários municípios da região nordeste do Pará, que contou com cerca de 50 policiais. 

O vereador Cesar Augusto Monteiro (PR), de Bragança, também foi preso pela Polícia Civil, em abril de 2020, acusado de ser o mandante da morte do radialista. O vereador já havia sido preso em 2018 ao se apresentar na Divisão de Homicídios (DH), em Belém, após passar alguns dias sendo considerado foragido, por ter sido procurado e não encontrado durante a Operação Pérola. Entretanto, em março de 2019, o político, que estava preso preventivamente desde novembro de 2018, conseguiu um habeas corpus a seu favor, após ter três negados, e foi solto.

Segundo a investigação da Divisão de Homicídios, o crime foi motivado pelas críticas que o jornalista fazia contra políticos e empresários da região em seu programa de rádio

 

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