Suspeito de atentado contra policial militar é preso na Grande Belém
Jhonatan Lopes Rocha Jorge, conhecido como “JR2”, é apontado pela polícia como integrante de uma facção criminosa que atua no Pará
Jhonatan Lopes Rocha Jorge, conhecido como “JR2”, foi preso na manhã desta segunda-feira (19), na Grande Belém, sob suspeita de envolvimento em um atentado contra um policial militar, ocorrido no dia 30 de novembro de 2022, no distrito de Icoaraci, em Belém. Segundo a polícia, o agente público não foi alvejado na ocasião, mas a ação criminosa resultou na morte de quatro pessoas: um feirante e três seguranças. Jhonatan é suspeito de integrar uma facção criminosa atuante no Pará, na qual ele ocupa um cargo de liderança, segundo a polícia.
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A prisão de Jhonatan foi feita por uma equipe da Seccional de Marituba, que localizou o suspeito e cumpriu o mandado de prisão que estava em aberto. A operação faz parte das investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), responsável pela apuração do atentado ao policial.
Após as investigações, a DHAP representou pela prisão de todos os envolvidos no crime e deflagrou a operação “Mina” em dezembro do ano passado. Essa operação resultou na prisão de três suspeitos e na morte de um quarto criminoso. Ao todo, a polícia identificou dezenove suspeitos de envolvimento direto ou indireto no atentado, dos quais cinco já foram confirmados como mortos – dois no dia do crime e três em confrontos posteriores com a polícia.
Jhonatan Lopes Rocha Jorge é apontado pela polícia como liderança de uma facção criminosa e é suspeito de envolvimento em vários crimes contra agentes e ex-agentes de Segurança Pública do Estado do Pará.
“Durante a investigação, nossos agentes conseguiram identificar dezenove suspeitos que tiveram participação direta ou indireta no atentado, dentre esses, cinco já constam como falecidos e os outros seguem sendo procurados”, afirmou Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará.
O diretor da Divisão de Homicídios, Fernando Rocha, reforçou a importância das operações realizadas pela polícia. “Enfrentar e resolver crimes de atentado contra os agentes públicos é um dos focos da instituição”, destacou Rocha.
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