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Suposta agência: golpistas usaram documentos falsos para alugar pontos comerciais

Nas supostas agências, era possível efetuar o pagamento de contas como água, luz, telefone e internet

O Liberal

Foi através de documentos falsificados que os supostos estelionatários conseguiram alugar os prédios comerciais onde estaria em funcionamento, há quase um mês, uma possível rede de falsas agências de pagamento de boletos, no bairro do Guamá, em Belém, e em Ananindeua.

Nas supostas agências, era possível efetuar o pagamento de contas como água, luz, telefone, internet, dentre outros serviços. Um falso comprovante era anexado junto ao boleto, mas o dinheiro não tinha o destino que deveria.

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Na sexta-feira, 6, data para a qual estavam previstos os salários e o pagamento dos aluguéis, funcionários foram pegos de surpresa, quando chegaram para trabalhar e se depararam com as lojas fechadas. Os donos dos imóveis foram acionados e, ao abrirem as lojas, constataram que foram tão vítimas quanto os clientes e colaboradores. Alguns clientes que pagaram boletos, cujos valores não foram compensados, também estiveram nas supostas agências para buscar explicações.

A dona de um dos pontos comerciais, que prefere não ter identidade divulgada, conta que se sente prejudicada e já registrou um boletim de ocorrência sobre o caso. “Eu e o meu marido estávamos viajando. Deixamos o corretor que toma conta de tudo para a gente resolvendo essas coisas. Quando ficamos sabendo dessa situação, é que fomos tentar juntar as peças do quebra-cabeça. Eles nunca devolveram o contrato, era hoje-amanhã, hoje-amanhã, e nunca devolveram. Analisamos a documentação que eles entregaram, e não são originais. São documentos falsos”, declara.

Ela afirma, ainda, que o grupo de criminosos é formado por vários homens e “quem já viu eles por perto das agências conta que andam em carros luxuosos, com as placas de Minas Gerais”.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que já tem conhecimento sobre o caso, que está em apuração para os devidos esclarecimentos e encaminhamentos.

Por meio de nota, a Celcoin disse que não possui agências próprias ou físicas em nenhuma cidade do país. “Sobre o caso das falsas agências no Pará, recebemos com surpresa a informação e ressaltamos que também fomos lesados, pois usaram a nossa marca sem autorização para agir de má fé. Neste sentido, estamos acionando nosso departamento jurídico para tomar as medidas cabíveis e reiteramos que não fomos responsáveis pelas contratações dos colaboradores desses estabelecimentos e que sentimos muito por eles terem sido enganados”, disse a empresa.

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