Sobe de 3 para 4 o número de paraenses mortos na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) confirma que subiu de 3 para 4 o número de paraenses mortos na operação policial na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, na última terça-feira (24).

"Durante a ação, quatro paraenses foram atingidos e evoluíram a óbito. Todos eram investigados por envolvimento com facções criminosas e nos recentes ataques contra a vida de agentes públicos no Pará", informa a Segup, em texto da Agência Pará, o portal de notícias do governo estadual. 

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Ainda, segundo a secretaria, um outro paraense, alvo da operação no Rio de Janeiro, teve a prisão decretada após articulações da Polícia Civil do Pará, e acabou preso nesta quinta-feira (26). Ele já responde pelo crime de tráfico de drogas na Justiça do Pará.

A Segup também comunicou que tem intensificado ações de combate à criminalidade e alinhado estratégias conjuntas. Conforme a secretaria, a "Operação Impacto", que iniciou em 13 deste mês, em todo o estado, já resultou em prisões de lideranças criminosas e captura de foragidos, apreensão de drogas e armas, e vem mantendo o controle no sistema penitenciário. Houve inclusive a suspensão de saídas temporárias nas unidades penais.

Polícia Civil do Pará vai ao Rio de Janeiro

De acordo com a Segup, a Polícia Civil do Pará se deslocou ao estado do Rio de Janeiro, para o alinhamento de ações. "Desde o início da Operação Impacto, juntamos todas as ações da segurança pública, de ostensividade, buscas, capturas, apreensão de drogas e armas que vêm repercutindo positivamente nos últimos dias", disse o titular da Segup, Ualame Machado.

"Além disso, dentro das casas penais, estamos mantendo um protocolo rígido de controle, além de suspender as saídas temporárias e a Polícia Civil elucidando os crimes, prendendo os envolvidos, assim como articulando com outra unidade da federal para que possa articular ações contundentes e que desarticular organizações criminosas que tentem se manter no estado do Pará. Nossas ações continuarão e jamais recuaremos diante de qualquer ação criminosa", afirmou o titular da Segup.