Refém na Augusto Montenegro: Yann já tinha passagem por roubo, diz Segup
Um dos argumentos da família de Yann Carlos sobre a condição de saúde mental dele é de que ele nunca antecedentes criminais. Em coletiva nesta quarta-feira, a Segup aponta que ele já havia sido preso em 2015 e 2016
Yann Carlos Monteiro Barroso, de 27 anos, que fez uma família refém por 17 horas, na avenida Augusto Montenegro, em Belém, já possui antecedentes criminais. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), durante uma entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (9), após o término das negociações e prisão do sequestrador. Até antes da coletiva, a família do rapaz afirmava que ele não tinha nenhuma passagem pela polícia, reforçando que ele apenas estava em surto psicótico.
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"O evento está sendo tratado como um sequestro", disse Ualame Machado, titular da Segup, ao explicar que o evento é considerado totalmente atípico. Ele rebateu críticas à atuação da Polícia Militr, sobre a duração das negociação e o não uso de medidas mais extremas, como um disparo de um sniper. De maneira popular e informal, toda crise com reféns acaba sendo chamada de "assalto com refém". Porém, não há indícios ainda de qualquer roubo ou furto cometido por Yann.
Para o coronel Dilson Júnior, comandante da Polícia Militar do Pará, defendeu todas as táticas e modelo de negociação adotados. "O tempo joga a nosso favor dos órgãos de segurança. O tempo é importante para se alcançar esse resultado: vítimas saíram com vida e o causador do evento crítico também", comentou.
Ainda na coletiva, às 13h30, o boletim que a Segup recebeu do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) apontava que Yann está vivo e não corre risco de morte. Ao final das negociações com a PM, Yann fez um corte no pescoço, com a faca que portava, tentando suicídio. Após receber alta, ele deverá autuado por sequestro, como adiantou Ualame Machado.
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