Região Metropolitana de Belém apresenta quatro focos de incêndio na tarde desta segunda (2)
Os focos são em área de mata, sendo dois em Ananindeua e dois em Belém
A Região Metropolitana de Belém registrou quatro focos de incêndio na tarde desta segunda-feira (2). As ocorrências, relatadas ao Centro Integrado de Operações (Ciop), foram todas em áreas de mata localizadas dentro do perímetro urbano.
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De acordo com o levantamento do Ciop, há dois focos no município de Ananindeua, sendo um na avenida Francisco de Oliveira Nobre, no bairro do Atalaia, e outro próximo ao antigo Lixão do Aurá. Já em Belém, os focos foram registrados na passagem Dalva, do bairro da Cabanagem, e no bairro do Coqueiro, em uma área de preservação próximo ao clube Caixa Pará
No bairro da Cabanagem, dois caminhões pipa foram ao local para controlar o incêndio, que ocorreu em uma área de mata onde já funcionou uma madeireira. O morador Adeilson Rodrigues, 33, diz que o incêndio começou por volta de 14h e ele acredita que o fogo foi provocado por moradores da área com a prática de queima de lixo. "A gente não sabe quem fez isso, mas isso geralmente é provocado por pessoas que têm o costume de queimar lixos", declara o morador.
Algumas pessoas optaram pelo uso de máscara em decorrência da fumaça na área da passagem Dalva. Claudenice Silva Moaraes, 58, é uma das moradoras que precisou recorrer à máscara, pois ela passou por uma cirurgia recentemente e está com a imunidade baixa. "Eu não estava em casa, meus vizinhos informaram por telefone e vim correndo por causa da minha cachorrinha, que estava trancada em casa. Essa fumaça faz mal e, por isso, estou com a máscara", destaca a moradora.
O Ciop diz que os focos de incêndio são decorrentes de uma prática comum da população, que é a de queimar o lixo vegetal. Em decorrência do clima seco e com pouca chuva, esses focos acabam ganhando maior proporção e gerando incêndios que, se não forem prontamente combatidos podem se alastrar e provocar um grande prejuízo, material e de saúde pública.
A instrução reforçada pelo Centro Integrado de Operações é para que a população evite esse tipo de prática, pois os danos podem ser imprevisíveis.
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