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Quase 60 galos usados em rinha são apreendidos em Ananindeua

Animais foram encontrados após denúncia anônima indicar local que seria usado para prática ilegal. Proprietário prestou depoimento.

Ana Carolina Matos
fonte

Quase 60 galos utilizados ilegalmente em rinhas foram apreendidos em Ananindeua, na manhã desta segunda-feira (4). Os animais foram encontrados após uma denúncia anônima, por meio do Disk Denúncia, indicar aos policiais do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) a possível realização de uma rinha em uma chácara na passagem Bom Sossego, no centro de Ananindeua. No local, a prática de luta entre os animais não foi flagrada, mas os agentes encontraram um balaio deteriorado, usado para realização das brigas, além de 59 aves em gaiolas sem água ou alimento.

Sob comando do major Moura, do BPA, quatro guarnições, com 13 militares, foram ao local apurar o caso, por volta das 10h. A denúncia da realização , estava apenas o caseiro, que informou aos policiais o contato do proprietário do terreno e dos animais. Luiz Carlos Paiva Gonçalves então se comprometeu a comparecer na Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (DEMAPA), onde foi ouvido e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), um registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo onde se comprometeu a comparecer em juízo quando for necessário.

De acordo com o delegado Goldemberg Gonzaga do Nascimento Souza, o homem confessou ser dono dos animais e do local, mas negou que usava os galos para rinhas. Apesar disso, o estado de saúde dos animais indicou os maus-tratos. Alguns foram encontrados cegos e com esporão cortados, além de machucados.

"Cinco animais foram trazidos. Um está cego, o outro está com a asa meio quebrada. Depois o veterinário fará o laudo no local e o restante dos animais serão apreendidos", explicou o delegado.

O crime de maus-tratos está  previsto no artigo 32, da lei nº 9.605, que discorre sobre a prática de abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena de reclusão vai de dois a cinco anos e mais a multa.

Neste caso, não há autuação em flagrante, pois a nova alteração da "Lei Sansão", sancionada recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro, só especifica o procedimento quando o caso envolve cães e gatos.

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