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Policial penal admite que tinha 'relacionamento conturbado' com biomédica morta em Belém, diz defesa

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o advogado Dorivaldo Belém, que faz a defesa do ex-namorado de Karina Santos, informou que o policial penal alega inocência

O Liberal
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O policial penal Davi Pessoa, ex-namorado da biomédica Karina Santos e que estava dentro do carro quando ela foi baleada, admitiu por meio de um advogado, que o relacionamento entre eles era conturbado. A informação foi divulgada na terça-feira (27/08) pelo advogado Dorivaldo Belém, que faz a defesa do agente. Karina, que tinha 25 anos, morreu no domingo (25/08), com tiro no peito, após dar entrada no Hospital Metropolitano, em Ananindeua. A polícia ainda não detalhou as circunstâncias da morte da jovem, mas afirmou que “o caso é investigado sob sigilo pela Delegacia de Feminicídio (Dfem), vinculada à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam)”. Na versão do ex-namorado, Karina atirou contra o próprio peito dentro do carro.

“Ele admite que tinha um relacionamento conturbado. Eles eram jovens, apaixonados, e tinham muito ciúmes um do outro. E, de vez em quando, se desentendiam. Mas voltavam, ficavam, tinha briga e tal”, relatou o advogado, no vídeo.

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Apesar do sigilo, o advogado relatou no vídeo, divulgado no Instagram, que Davi e Karina haviam terminado o namoro mais uma vez no dia em que a biomédica foi baleada. 

“No dia dessa tragédia, mais uma vez, eles não estavam se entendendo e houve o rompimento do namoro. Ela, ali, pegou a arma dele, um policial penal, que andava armado, arma devidamente autorizada, e, num ato inopinado, ela atirou contra o próprio corpo. Ele disse que, no momento que ela se atirou, ela ainda olhou para ele, já morrendo, e disse ‘eu te amo’”, afirmou o advogado Dorivaldo Belém.

Ainda conforme o vídeo do advogado, Davi Pessoa contou que socorreu Karina. “Ele correu e levou ela até o hospital”, encerrou o advogado Dorivaldo Belém.

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