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Polícia Civil prende homem acusado de executar policial penal em Ananindeua

Wellington Cláudio Lima Coimbra era lotado na Central da Triagem da Cidade Nova. Crime aconteceu no bairro Icuí-Guajará, onde a vítima residia

O Liberal
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A Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria de Polícia Especializada (DPE), cumpriu, nesta sexta-feira, 24, em Ananindeua, um mandado de prisão preventiva contra Nildo Pinto, de 20 anos, homem suspeito de executar o policial penal Wellington Cláudio Lima Coimbra, lotado na Central de Triagem da Cidade Nova. O acusado foi preso por equipes da Divisão de Homicídios (DH) e Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP).

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O crime ocorreu na casa da vítima localizada no bairro do Icuí-Guajará, em Ananindeua, em julho deste ano. Wellington havia acabado de chegar em sua residência, na rua Prudente de Morais, em companhia dos filhos, de 10 e 9 anos. Assim que entrou em casa com as crianças ele voltou para guardar o carro na garagem. Foi quando dois homens abordaram a vítima e efetuaram vários disparos. O policial ainda chegou a correr pra dentro de casa, mas foi alcançado pelos criminosos, que o alvejaram mais vezes e roubaram a arma que ele utilizava, uma pistola TH calibre 380. Wellington não resistiu aos ferimentos e morreu minutos depois.

Logo após o crime, foi deflagrada a investigação que culminou com a identificação dos suspeitos. A Polícia Civil representou pelas prisões, que foram deferidas pelo juízo da Vara do Tribunal do Júri de Ananindeua e efetivamente cumpridas. O crime teria sido motivado pelo simples fato da vítima ser um agente da segurança pública. Foi por exercer sua atividade que ele recebeu o decreto de morte de uma facção criminosa do município.

As investigações apontaram que os suspeitos alugaram uma casa bem próxima a casa da vítima e passaram a observar sua rotina por cerca de 15 dias até o momento da execução, sendo Nildo o responsável pelo monitoramento do agente público. Outros três envolvidos, inclusive os executores foram presos no mês de setembro deste ano. Todos os envolvidos no crime estão agora à disposição da justiça.

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