Polícia prende um dos suspeitos por chacina em Baião

Está preso um dos quatro suspeitos pelas execuções dos seis crimes no campo ocorridos no município de Baião, sudeste do Pará, nos últimos dias 22 e 24. Após denúncia anônima, Cosme Francisco Alves foi preso nesta segunda-feira (01) pelos policiais militares do 18º Batalhão de Polícia de Nova Ipixuna, sediado em Marabá, sul do Estado.

Ainda segundo informações da Polícia Civil do Pará, Cosme Alves é um dos executores das duas chacinas ocorridas em Baião. Uma delas foi no dia 22 de março deste ano. Neste dia foram assassinados o maranhense Claudionor Amaro Costa da Silva, 43 anos, e sua esposa, Dilma Ferreira Silva, 45 anos, coordenadora regional do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) em Tucuruí, além de Milton Lopes, 38 anos, que trabalhava para o casal.  O triplo homicídio ocorreu no Assentamento Salvador Allende, zona rural do município.

Outro triplo homicídio aconteceu no dia 24, quando o casal de caseiros e um tratorista foram mortos carbonizados em uma fazenda que fica a 14 quilômetros do assentamento Salvador Allende.

Além de Cosme Alves, seus irmãos Glaucimar Francisco Alves, Marlon Alves e Alan Alves são acusados pelos crimes. Eles ainda estão foragidos e com mandados de prisão expedidos pela Comarca de Baião.

Outros presos

No último dia 26, a Polícia Civil do Pará prendeu também Fernando Ferreira Rosa Filho, 43 anos, identificado na Força-Tarefa da Polícia Civil do Pará como o mandante dos seis homicídios ocorridos. Ele é o dono da fazenda onde três funcionários foram mortos – o casal de caseiros e um tratorista.

A fazenda fica a 14 quilômetros do assentamento Salvador Allende, onde ocorreu o triplo homicídio no dia 22.

Além do fazendeiro, a Polícia Civil prendeu, no último dia 27, Maria Alice Francisca Alves, mãe dos quatro irmãos suspeitos dos seis assassinatos em Baião. Ela foi presa em flagrante com diversos objetos que haviam sido roubados da residência da líder rural.

A Força-Tarefa da Polícia Civil do Pará na região segue investigando os crimes por determinação do delegado-geral, Alberto Teixeira. A ordem é continuar as buscas até a captura de todos os indiciados.