PM e comparsa são presos por suposto envolvimento em incêndio a casa de apostas de Icoaraci
Militar também é investigado por suposta extorsão mediante sequestro de traficantes do Comando Vermelho
Um policial militar identificado pelas iniciais D. E. C. D. S e o comparsa, Robson Pinho de Araújo, foram presos pela Polícia Civil nesta segunda-feira (8), em Belém e Icoaraci, acusados de envolvimento no incêndio a uma casa de apostas no dia 26 de abril, em Icoaraci. A prisão foi realizada no âmbito da operação Combustão.
O PM já estava preso por conta conta de operação realizada pelo Ministério Público. Ele também é investigado por suposta participação, ao lado de outros policiais do 24º Batalhão, por extorsão mediante sequestro de traficantes ligados à facção criminosa do Comando Vermelho.
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Mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram cumpridos por equipes da Divisão de Repressão ao Crime Organizado Pará (DRCO) e da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC).
As investigações constataram que Robson e o policial teriam ido dias antes do incêndio na casa de apostas. Os suspeitos foram supostamente a mando de um outro concorrente, apontado de ter envolvimento com uma facção criminosa atuante no Pará.
A dupla teria determinado o encerramento das atividades ou que a casa de aposta pagasse os valores para continuar funcionando. As investigações da PC continuam pela DRFC.
O promotor de Justiça Militar Armando Brasil disse à reportagem que outros 30 PMs são investigados. “Amanhã a Corregedoria da PM vai publicar portaria de instauração de conselho de disciplina para aproximadamente 30 militares. Eles podem ser expulsos da corporação. Já solicitei a corregedoria cópia de todas as portarias de instauração de conselho de disciplina para fins de acompanhamento. A Corregedoria e a Promotoria Militar estão planejando operações em outros batalhões”, disse o promotor.
A reportagem solicitou mais detalhes sobre o PM e aguarda retorno.
PMs acusados de sequestro de traficantes estão presos
Os dez policiais do 24º Batalhão de Polícia Militar (24º BPM), presos por suspeita de extorsão mediante sequestro de traficantes ligados à facção criminosa Comando Vermelho, continuam presos após decisão judicial do último dia 7 de julho. O promotor de Justiça Militar Armando Brasil confirmou a informação, após a audiência de custódia. O batalhão é responsável pela segurança na área do Tapanã, Augusto Montenegro, Maguari e parte de Icoaraci.
Na época, a audiência de custódia foi conduzida pelo juiz militar Lucas do Carmo de Jesus, que acatou manifestação do promotor. As investigações começaram em março deste ano. "A corregedoria da PM fez as investigações e remeteu à Promotoria Militar, que após diligências complementares para elucidação dos fatos, requisitou a preventiva deles em razão da gravidade dos fatos", explicou Brasil.
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